
Desde então, ambos jovens passaram por uma série de empregos marginais, até que em 8 de janeiro passado, Song apunhalou o amigo porque ele se negava a pagar uma dívida de 560 yuanes, dinheiro com o qual o assassino contava para poder ir pra casa no Festival da Primavera, o mais importante do calendário chinês.
- "Ma não queria me dar o dinheiro, assim peguei um punhal para intimidá-lo", explicou Song durante o julgamento que revisou a inicial sentença a morte a petição de Liang. Sua pena foi reduzida para 12 anos de cárcere.
Seu destino, irremediável dado o delito e a celeridade com a qual a China aplica a pena de morte, mudou graças à insistência de uma mãe que, consciente de que a execução de Song não lhe devolveria seu filho, pediu uma segunda oportunidade para o assassino, ao qual, não obstante, afirmou seguir odiando.
Ademais, a senhora Liang recusou qualquer indenização econômica por parte do acusado, já que "sua família é inclusive mais pobre que a minha", declarou no tribunal. A vida de Song não foi fácil, já que seus pais se divorciaram quando ele tinha sete anos, e sua mãe cedeu a custódia do filho ao pai, que faleceu há anos.
Desde então, Song acabou vivendo com sua avó, à qual pretendia visitar com o dinheiro que Ma lhe devia.
- "Ela me deu uma segunda vida. É realmente uma grande pessoa e ensinou-me o que é a tolerância. Espero poder cuidar dela quando seja liberado", apontou Song ao se referir à mãe de sua vítima.
Fonte: MDIG
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