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Dona Lottie
--Manuela Chantre de Barros
“Foi
amor à primeira vista” – assim contava, os olhos cintilantes de felicidade,
--quando à jovem Charlotte Munn se lhe apresentou o elegante missionário ido
das Ilhas. E este amor foi recíproco, entre Lottie e Cliff, como
amorosamente ela o chamava (Mesmo aos 80 anos, ela recordava para nós a mesma
experiência, decorrida muitos anos antes, mas tão vívida na sua alma apaixonada !).
Chegada a Cabo Verde com o esposo, em 1955, para viverem sua união bem como para juntos
servirem a Deus e ao povo, -- este amor veio a crescer, fortalecer no meio da
morabeza crioula. Produziu frutos preciosos: Peter e Andrew. O casal
entregou-se de alma e coração ao ministério nas Ilhas onde o missionário Samuel
Clifford Gay já servia desde 1939. Ele viveu por mais de 30 anos no Arquipélago. A
Dona Lottie -- assim era amistosamente chamada por todos quantos a conheciam, pois soube ganhar a amizade dos cabo-verdianos
-- não só abraçou o ministério do esposo com toda a devoção, mas veio a desenvolver
seu próprio apostolado, dedicando-se com todo o coração a Deus e
aos cabo-verdianos. A fleuma inglesa
harmonizou-se com a vivacidade irlandesa.
Este casal dedicado a Deus, conquistou a estima de nazarenos e de todas
as comunidades onde ambos viveram. Continue lendo
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