
Os
dias no tempo dela foram inesquecíveis, uma vez que procurava sanear todas as
dificuldades, sem qualquer embaraço. Quando Margarida ouviu a noticia, que procurei não esconder, ela ficou logo
prostrada, visto que se tratava de uma segunda mãe. Todos nos que passamos pelo
Lar dos Estudantes do Seminário Nazareno nos dias dela, sabendo que esta “Mãe”
foi promovida a gloria, começamos a sentir-nos como que a dar passos fora do piso, pelo
atordoamento. A fé de D.
Idalina era tal que, sendo ela ainda jovem, rejeitou um casamento ao
compreender que o “noivo” que pretendia a
mão dela, estaria “jogar de cristão faz de conta”. Ela ficou sem
casamento, mas alegrava-se em participar nos cultos, com os seus hinos em
solos, inspirando a toda a gente. Espirituosa
em lidar alegremente com todos, sem excepção, ela revelava-se, contudo, austera
e decisiva no tratar dos assuntos concernentes a vida espiritual. Revelou
sempre amizade sincera e abnegada no seu relacionamento. Ao deixar este mundo,
todos nós ficamos mais pobres! Resta-nos esforçar-nos no
sentido de um dia chegarmos a encontrá-la no
seu repouso. E que agora todos nós
elevemos as nossas vozes em uníssono, dizendo: “D. IDALINA BARRETO:
PAZ À SUA ALMA NO ESCONDERIJO DO ALTISSIMO!” António
Barbosa Vasconcelos
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