Esta foto a preto e branco mostra o grupo de Assomada que desceu ao Vale de São Francisco, em 1983, para o acampamento. Difícil era imaginar que, passado quase um ano depois das cheias terem invadido o nosso cantinho sagrado, fosse possível realizar mais um acampamento. Deu muito trabalho, mas deu certo. As cheias de 82 arrastaram quase tudo. Houve até momentos de algum pânico. O seminarista José Gonçalves perdeu o seu rádio-gravador, aparelho bastante apreciado na altura. Todos tiveram que sair do Vale, rumo à cidade da Praia. Na cidade, ninguém saberia do sucedido, não fosse o Tchetcheca , um tipo de mascote de todos os acampamentos, que, num ápice, chegou à casa do Superintendente com a notícia. Devido ao cansaço e um pouco de gaguez, mal conseguia falar. Mas com esforço conseguiu dizer alguma coisa. As suas primeiras palavras foram “Mininas sta tudu na tiquiniqui e rapazis na tuz”. Tchetcheca era jovem da igreja da Praia, hoje emigrante em Portugal. Mas, mesmo depois de tudo que Tchetcheca contou e não contou, no ano seguinte, lá estavam os jovens outra vez.
Em 83 não houve cheias como de 82. Entretanto, houve outras: de Espírito invadindo e enchendo os corações dos que desceram ao Vale.
De recordar, que durante a Assembleia Distrital desse mesmo ano, em Nova Sintra, Brava, o Superintendente do Distrito, na altura, o Rev. Gilberto Évora, orou pedindo um dilúvio de bênçãos.
A Historia está em cima da mesa para, nós, os mais novos, conhecermos e apreciarmos. É claro que não vivemos do passado, mas esquecê-lo seria matar a nossa própria identidade. Essa identidade que vem de trás chegou até os nossos dias, e chegará aos nossos filhos, netos e bisnetos. As muitas cheias deste mundo não podem arrastar a nossa História para o mar de esquecimento. Vamos viver o presente, planejando o futuro, mas sem esquecer o passado.
A nossa igreja do nazareno já passou o cabo das tormentas. Estamos navegando rumo ao porto seguro. Até lá, é nosso dever continuar a fazer esta rica História. Já se fez, estamos fazendo e há de ser feita. Esta é a nossa riqueza. Há outra?
Em 83 não houve cheias como de 82. Entretanto, houve outras: de Espírito invadindo e enchendo os corações dos que desceram ao Vale.
De recordar, que durante a Assembleia Distrital desse mesmo ano, em Nova Sintra, Brava, o Superintendente do Distrito, na altura, o Rev. Gilberto Évora, orou pedindo um dilúvio de bênçãos.
A Historia está em cima da mesa para, nós, os mais novos, conhecermos e apreciarmos. É claro que não vivemos do passado, mas esquecê-lo seria matar a nossa própria identidade. Essa identidade que vem de trás chegou até os nossos dias, e chegará aos nossos filhos, netos e bisnetos. As muitas cheias deste mundo não podem arrastar a nossa História para o mar de esquecimento. Vamos viver o presente, planejando o futuro, mas sem esquecer o passado.
A nossa igreja do nazareno já passou o cabo das tormentas. Estamos navegando rumo ao porto seguro. Até lá, é nosso dever continuar a fazer esta rica História. Já se fez, estamos fazendo e há de ser feita. Esta é a nossa riqueza. Há outra?
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