Neil Postman em Amusing ourselves to death: public discourse in the age of show busnessafirmou que “a televisão (...) nos serve na medida do possível quando nos oferece o lixo da diversão; serve-nos ainda da pior maneira possível quando absorve o discurso sério (...). Seria oportuno que a televisão se tornasse pior, não melhor”..
Em meados do século XX algo inédito e revolucionário nos meios de comunicação aconteceu: o surgimento da televisão, ou seja, o ver à distância como sugere a sua etimologia (tele-ver). Hoje, infelizmente, o uso dessa invenção humana está, como percebeu Sartori em seu livro Homo videns, transformando o homem “produzido pela cultura escrita” em um homem no qual a palavra vem sendo destronada pela imagem. Um homem que se apóia nos ombros da informação televisiva. Porém, como disse Baudrillard em seu livro À sombra das maiorias silenciosas, a “informação em lugar de transformar a massa em energia, produz ainda mais massa”. LEIA +
Filósofo, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
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