Escolhendo Colaboradores Com Sabedoria
Por Rick Boxx
O maior recurso de uma organização é seu quadro de empregados. A empresa pode ter os mais avançados produtos e serviços, volume substancial de capital, incomparáveis estratégias de marketing e boa reputação. Entretanto, sem empregados qualificados - tanto em experiência e habilidade, como em nível de caráter - para levar avante sua missão, seu sucesso não estará de forma alguma assegurado.
Quando era auditor, certa vez eu e outro membro da equipe estávamos correndo para completar uma auditoria e podermos voar para casa. Inesperadamente, ocorreu um “apagão” na energia
elétrica da cidade e não pudemos tirar as cópias dos documentos que precisávamos.
Um jovem do nosso escritório havia sido designado para ser nosso assistente. “Eu vou até a cidade vizinha para tirar algumas cópias”, eu lhe disse. “Enquanto isso, quero que você revise este questionário com o contador e depois empacote os documentos e equipamentos para que possamos partir assim que eu retornar”. Ao voltar, fiquei perplexo ao encontrar o jovem dormindo profundamente à mesa da sala de reuniões. Ele não saíra dali nem revisara o questionário como eu tinha pedido. Quando o acordei ele começou a gaguejar algo sobre estar de ressaca.
Exasperado, telefonei para o administrador em outra cidade e disse-lhe que aquele jovem, na minha opinião, deveria ser disciplinado por causa do seu comportamento totalmente impróprio e
não profissional. Mais tarde soube que decidiram que discipliná-lo não seria o bastante e o despediram por justa causa.
Na Bíblia encontramos muitas observações sábias sobre o caráter das pessoas, incluindo sua diligência e motivação. Provérbios 10.26 afirma: “Como o vinagre para os dentes e a fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o enviam.” Com toda sinceridade, lidar com aquele jovem tolo despertou em mim sentimentos similares. Fiquei irritado para dizer o mínimo.
Um outro provérbio me faz lembrar esse colega desmotivado: “A preguiça leva ao sono profundo, e o preguiçoso passa fome” (Provérbios 19.15). Eu não sei o que aconteceu com ele, mas espero que sua demissão tenha servido para acordá-lo.
Dois outros provérbios oferecem um vívido contraste: “Como cortar o próprio pé ou beber veneno, assim é enviar mensagem pelas mãos do tolo” (Provérbios 26.6). “Como o frescor da neve na época da colheita é o mensageiro de confiança para aqueles que o enviam; ele revigora o ânimo de seus senhores” (Provérbios 25.13).
Uma vez que os empregados servem como representantes de nossa organização, tanto internamente como interagindo com nossos clientes, é importante escolhermos sabiamente aqueles que trabalham para nós. Não podemos confiar apenas em na sólida reputação de nossa empresa ou no nível de negócios que realizamos com nossos clientes no passado. Performance fraco ou conduta deficiente podem deixar impressão negativa duradoura difícil de apagar.
Fonte: www.cbmc.org.br
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