Tuesday, February 9, 2010

Um solo inspirador


Ontem, em Achada Santo António, ouvi um solo inspirador. A D. Ana Maria Correia, Any para os mais chegados, cantou com alma o dá-me um novo coração. Como é bom ouvir solos assim.
A parte final completou a inspiração. A congregação reagiu com a cabeça e um sonoro amem de alguns irmãos. É assim que deve ser. Fosse em parque 5 de Julho, desatar-se-ia em palmas infindáveis, mas como igreja não é parque 5 de Julho, nem sala de espectáculos, fazemos bem quando respondemos com gloria a Deus, aleluia, amem ou louvado seja Deus. As outras igrejas precisam seguir este exemplo de Achada. As palmas devem ficar para outras ocasiões para não sermos confundidos com uma sala de shows. As nossas igrejas são santuários para adoração exclusiva Áquele que é Senhor, e não pista de concurso disto ou daquilo.
Quando se apresenta pessoas ou se queira reconhecer o feito de alguém, aí sim, podemos bater palmas. Já está a ser muito comum ouvir, um pouco por todo o lado, a expressão “palmas para Jesus”. Esta é uma importação recente e pouco recomendável.
Que haja mais solos e que sejam sempre acompanhados, no final, com aquele amem. Basta isto. Amem? 

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Respondendo aos insistentes pedidos de antigos leitores do Epistolaonline, eis que anuncio o seu regresso. Na estrada, para a gloria de Deus.