Minha força não chega à de uma formiga;
Meu peso não ultrapassa o de uma pena.
Todavia,
Não há poder capaz de me destruir,
Meu peso não ultrapassa o de uma pena.
Todavia,
Não há poder capaz de me destruir,
Não há tempestade que me arraste,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Meu coração é macio como manteiga;
Meu corpo mortal tem a consciência da luz duma vela.
Todavia,
Não há sol ardente capaz de me derreter,
Não há de temporal que me apague,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Minha estrutura, na escala de valores, ficou no infinitésimo;
Meu raio visual circunscreveu-me num círculo tacanho.
Todavia,
Não há gigante capaz de derrubar,
Não há monte tão alto que eu não enxergue,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Minhas mãos são duas folhas de um tronco nu;
Meus pés, fracos caniços partidos.
Todavia,
Não há tufão capaz de me arrancar as folhas,
Não há pedregulho que me possa quebrar os caniços,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Gilberto Évora
Fonte: Epistola Nº 10, Vol. 5, Pág. 88, Outubro/1961
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Meu coração é macio como manteiga;
Meu corpo mortal tem a consciência da luz duma vela.
Todavia,
Não há sol ardente capaz de me derreter,
Não há de temporal que me apague,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Minha estrutura, na escala de valores, ficou no infinitésimo;
Meu raio visual circunscreveu-me num círculo tacanho.
Todavia,
Não há gigante capaz de derrubar,
Não há monte tão alto que eu não enxergue,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Minhas mãos são duas folhas de um tronco nu;
Meus pés, fracos caniços partidos.
Todavia,
Não há tufão capaz de me arrancar as folhas,
Não há pedregulho que me possa quebrar os caniços,
Porque posso todas as coisas
N´Aquele que me fortalece.
Gilberto Évora
Fonte: Epistola Nº 10, Vol. 5, Pág. 88, Outubro/1961
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