Foi na costa Norte do Mar da Galileia, perto da cidade de Cafarnaum que Jesus no primeiro ano da Sua pregação pública, apresentou á multidão que o observava e ouvia, o Seu Manifesto político-religioso, descrito em Mateus capítulos 5, 6 e 7.
Convém lembrar que Cafarnaum era na época, um importante centro comercial, político e religioso. Por se tratar de um porto fronteiriço possuía uma alfândega devidamente guarnecida de polícias marítimas e não surpreende que Jesus ali tenha fixado o seu aquartelamento. È em Cafarnaum que Mateus Levi recebe e aceita o convite de seguir a Jesus. Mesmo tendo realizado vários milagres, infelizmente a mensagem de Jesus não foi aceite pelo povo e Ele profetizou que a cidade seria completamente destruída.
Evidentemente, Mateus era um homem rico. Um empresário. Nos dias actuais poderia ser considerado um empresário de sucesso. Ele era Despachante Oficial, Notário e dominava a área financeira de então. Digamos que era “Presidente da Associação dos Empresários “ – do tipo: Câmara de Comércio, Indústria e Finanças. Ele dava banquetes para gente da alta – roda. "E numerosos publicanos e outros estavam com ele à mesa" (Lc 5.29). Ele tinha casa própria, coisa que não estava á disposição de qualquer pessoa. Era definitivamente, um publicano de posses. Movimentava-se bem no meio onde estava inserido, embora preterido pelo “Zé-povinho”. Tinha conhecimentos políticos e sociais importantes até porque a sua profissão assim o requeria. Ninguém chegaria aonde ele chegou, (ainda por cima estando o país sob dominação colonial) se não tivesse “bons contactos, com o poder instituído”. LEIA +
Palmarejo, 15 de Março de 2010.
Esther Spencer Lopes
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