Uma mulher, a quem chamarei de Silvia, aproximou-se de mim certo dia solicitando uma reunião com a Comissão a que eu pertencia. Desejava expressar suas preocupações acerca da maneira como certo empregado estava lidando com um projeto de particular interesse para ela. Depois de revisar o resumo das preocupações de Silvia antes da reunião, fiquei inquieto diante da perspectiva de ocorrência de um confronto emocional. Mas eu estava errado.
As reclamações que Silvia apresentou à Comissão foram comunicadas com extrema civilidade e discrição. Ao invés de dirigir uma acusação pessoal ao funcionário responsável, ela escolheu cuidadosamente as palavras e apresentou sua queixa de maneira racional e diplomática. Propositalmente ela se manteve atenta à questão mais abrangente e sua importância, em lugar de atacar a pessoa envolvida.
Observei com admiração as pausas que Silvia fazia a fim de se recompor e certificar-se de que permanecia focalizando os fatos, sem ceder à tentação de fazer comentários negativos que pudessem criar hostilidade ao colaborador. Ao falar diante da Comissão, Silvia obviamente desejava permanecer cortês e não vingativamente elevar sua credibilidade aos nossos olhos. Seu comportamento fez que aumentasse nosso desejo de fazer o que fosse possível para corrigir o problema e satisfazer Silvia. Leia +
Fonte: www.cbmc.org.br
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