Monday, April 12, 2010

A VOLTA DA EMOÇÃO


Em o Culto da emoção, Lacroix diz: “Há períodos na história em que a emoção parece despertar, como a Bela Adormecida”. O período, por mais absurdo que possa parecer, é o que estamos vivendo atualmente.
O mundo está entrando novamente na “era da emoção”. Uma situação semelhante ao período da segunda metade do século XVIII, quando começou o romantismo. Os publicitários estão felizes, afinal, a emoção faz vender, como demonstram as campanhas publicitárias; no campo dos chamados “lazeres audiovisuais”, basta afirmar que um filme (ou uma novela) está repleto de emoção, para que “todo mundo” entenda que tal filme (ou novela) merece ser assistido com atenção, e na política, cuja pretensão é alcançar “sucesso”, é necessário responder adequadamente, todas as demandas emocionais da opinião pública. O “político” deve mostrar-se apto a sentir as coisas.          No fundo, a emoção tornou-se objeto de marketing, como observou Lacroix, cujo impacto é cuidadosamente calculad o pelos “donos de nosso lazer”, alterando horror, surpresa, tristeza, indignação, alivio, compaixões, lágrimas e riso num jogo de contrastes que mantém em suspense. Sem projetos, sem perspectivas, as pessoas estão se refugiando na vida emocional: o mundo está perdendo o princípio da esperança.  Leia +

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A Figueira está de volta

Respondendo aos insistentes pedidos de antigos leitores do Epistolaonline, eis que anuncio o seu regresso. Na estrada, para a gloria de Deus.