Todos conhecem a história de estar no fundo do poço. Mas quão fundo se pode cair? Quão difícil pode ser a tentativa de subir?
Às vezes uma pessoa desenvolve um pessimismo total. A vida torna-se vazia, sem sentido. O colorido desaparece e tudo ganha tons acinzentados.
Às vezes ouço pessoas que falam que não há mais sentido em viver. Porque viver?
É mais fácil acabar tudo de uma vez por todas, é o que dizem.
Como se a única expectativa fosse olhar para as paredes lodosas de um poço profundo.
Já não há mais forças ou vontade de tentar escalar. Mas será impossível?
Se essa pessoa encontrasse molas enterradas no fundo desse poço e as usasse para ganhar impulso em um salto, seria uma solução?
Se essa pessoa tivesse um galho de árvore pendente à boca do poço seria uma solução?
Bela idéia, pois poderia ganhar impulso no salto e se agarrar ao galho da árvore. Mas a mola e o galho não bastam para que saia do poço. Ainda é necessário que queira se agarrar. É fundamental que queira se segurar ao galho.
Não existe mola ou galho no mundo que tire alguém de um poço se a pessoa não quiser.
A mola pode lhe oferecer a propulsão que precisava, mas, ainda assim, suas pernas terão que se movimentar. O galho pode servir-lhe para acabar de sair de dentro das paredes, mas, mesmo assim, precisará de suas mãos para segurar.
Enfim, a vida pode lhe oferecer molas e galhos. Mas você quer movimentar pernas e mãos?
É mais fácil reclamar de tudo, ao invés de lutar? É preferível acomodar-se no fundo do poço e esperar o fim? É mais fácil fugir da vida?
Pense nisso: Troque o poço pelo posso
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