Wednesday, July 28, 2010

A PRIMEIRA EDUCAÇÃO


Uma afirmação importante para dar inicio a esta reflexão está no Novo Testamento (ver original em grego), no livro de Lucas (14:26): “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo”.
Na família, desde os primórdios da reflexão humana, como entenderam Platão em suas obras Leis eRepública e Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco, educar significa essencialmente atingir o indivíduo na sua parte “anteintelectual” de seu ser, em suas emoções, seus hábitos, suas afeições... é aquela educação primeira, conhecida pela maioria como sendo anterior a toda instrução.
na atualidade é impossível negar a redução considerável da família, principalmente, no tamanho, nas funções e na autoridade. Porém, em matéria de criança, ela ainda conserva as suas funções essências: “protegê-la” e “educá-la”. Ou seja, querendo ou não, de um modo geral, é ainda por meio dos pais que o filho “vive e escapa à morte”. E mais, só para se ter uma idéia, eles podem não apenas impor ou proibir ao filho este ou aquele comportamento, mas também, afeiçoá-lo nos pensamentos e nos sentimentos mais íntimos e mais duráveis. No fundo, o que mais incomoda a reflexão sobre a educação familiar é essa VERDADE: o poder dos pais continua o mais “absoluto” dos poderes. LEIA +

José João Neves Barbosa Vicente – josebvicente@bol.com.br                
Filósofo, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

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