Relato de uma conversa:
(…) O sol brilhava intensamente naquela tarde, passava eu por um dos bairros da capital quanto o vi. Há muito tempo não o via. Tentou fugir, atravessando a rua para o outro lado do passeio, mas o nosso encontro era inevitável. Teria de acontecer!
Cumprimentei e ele baixou os olhos. Conhecia-o muito bem. Sabia quem era e por isso coloquei a minha mão no seu ombro e perguntei-lhe: O que se passa, meu filho, ao que respondeu: tenho vergonha, disse timidamente, tenho vergonha de me encontrar com o Senhor, fujo sempre, passo a vida a esconder-me.
Porque, porque me tornei num delinquente, sou uma decepção, não tenho valor!
Respondi, eu sei o que andas a fazer, tenho mantido sempre contacto com a sua família, nunca me esqueci de ti, marcaste a minha vida quando eras meu aluno na escola de futebol da Igreja do Nazareno de Palmarejo. Deus te ama muito, és especial, Ele espera por ti de braços abertos. Ele me respondeu que já é tarde, que já é muito tarde. Estou envolvido e afundado até ao pescoço no mundo de delinquência, adeus professor, eu já fui demasiado longe e para mim não existe possibilidade de regresso. (…) LEIA +
Cristiano Vaz
Coordenador Juventude Nazarena de Achadinha
E-mail: crismendesvaz@yahoo.com.br 919-75-34/
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