Já repararam como o Apóstolo Paulo quase sempre termina suas epístolas? No Livro de I Coríntios 16:20 ele assim escreve: «Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo»; em II Coríntios 13:12 volta com o mesmo: «Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo»; em Efésios 6:23 ele proclama: «Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo»; em Filipenses 4:21: «Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam»; em Colossenses 4:18: «Saudação de minha mão, de Paulo. Lembrai-vos das minhas prisões. A graça seja convosco. Amém»; em I Tessalonicences 5:26 lemos: «Saudai a todos os irmãos com ósculo santo»; em II Tessalonicences 3:17 lemos: «Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo»; em Tito 3:15 afirma: «Saúdam-te todos os que estão comigo. Saúda tu os que nos amam na fé. A graça seja com vós todos. Amém»; em Filémon 1:22-23 ele escreve: «Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão por Cristo Jesus; Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores».
No meu dicionário virtual, saudação significa acto ou efeito de saudar, cumprimentos, para ficarmos apenas com essas duas significações. Paulo deu-nos sempre esse exemplo de saudar os que estiveram com ele, os que o amaram na fé, que compartilharam as agruras e também as alegrias. E quase sempre ao terminar as Cartas, ele lembrava aos unidos na fé, «saudai-vos uns aos outros com beijo santo»! Em 2 Timóteo 1:4 Paulo demonstrou a amizade genuína e interessante que ele tinha com Timóteo ao exclamar: «Desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo». Vinicius de Moares escreveu de forma magistral isto: «O amigo: um ser que a vida não explica; que só se vai ao ver outro nascer, e o espelho de minha alma multiplica...»!
É tão bom, nos encontros locais, regionais ou distritais, ver irmãos que não vemos amiúde e poder saudá-los, receber e dar aquele abraço que vem do fundo da alma, e sentirmos que, verdadeiramente «somos um nesse grande amor». É tão aprazível sentir um aperto de mão firme e ver que o brilho nos olhos de quem nos dá «o bacalhau» é sincero e puro! Como sói dizer-se «ser indispensável para alguém indispensável, isso é amizade»! E para cada um de nós, a saudação em nome de Jesus deveria sempre tomar o carácter de indispensabilidade. LEIA +
Nota de José Heleno: Não deixe de ler este excelente artigo escrito pelo irmão João Gomes. Tem uma grande profundidade bíblica e aborda verdades do nosso dia-a-dia. Isto é um sermão daqueles que encheria o altar, se pregado de púlpito. Não percam.
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