Ciclone
E o ciclone chegou!
Embravecido e furioso
Sacudiu a casa
E deixou-a fendida!
Fustigou as arvores
E deixou-as quase nuas.
O ciclone chegou!
O inimigo afirmou
Entre gargalhadas:
“Missão cumprida
Venci a batalha”
Porém insatisfeito
Ficou à soleira da porta
À espera de mais uma batida.
A casa ficou fendida
Mas não ruiu!
E as flores das arvores
Não caíram todas.
O coração estremeceu
Mas não parou.
Foi apenas um ciclone”
Entre risos do inimigo
E a fúria do vento
Uma voz mansa soou:
“O inimigo não ganhou a guerra!
Não te deixarei
Nem te desampararei…
… Eis que na palma
das minhas mãos te tenho gravado”.
E a paz voltou à minha alma!
Por: Irene Ramos
“In Epistola, Setembro/1984”
E o ciclone chegou!
Embravecido e furioso
Sacudiu a casa
E deixou-a fendida!
Fustigou as arvores
E deixou-as quase nuas.
O ciclone chegou!
O inimigo afirmou
Entre gargalhadas:
“Missão cumprida
Venci a batalha”
Porém insatisfeito
Ficou à soleira da porta
À espera de mais uma batida.
A casa ficou fendida
Mas não ruiu!
E as flores das arvores
Não caíram todas.
O coração estremeceu
Mas não parou.
Foi apenas um ciclone”
Entre risos do inimigo
E a fúria do vento
Uma voz mansa soou:
“O inimigo não ganhou a guerra!
Não te deixarei
Nem te desampararei…
… Eis que na palma
das minhas mãos te tenho gravado”.
E a paz voltou à minha alma!
Por: Irene Ramos
“In Epistola, Setembro/1984”
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