Prezado José Heleno,
Li o teu editorial/nota de imprensa sobre os emails que criticavam alguns textos postados no epistolaonline e, alguns, pediam até a censura. Fiquei contente com a tua explicação, principalmente com o esclarecimento de que o blog não é da Igreja do Nazareno, mas sim um espaço teu criado como canal de comunicação entre pessoas que se conhecem ou que se relacionam. Entre amigos, quero dizer-te que também fiquei confuso, principalmente quando um dos nomes propostos para o blog - e que veio a ganhar - era a versão online do meio de comunicação da Igreja em Cabo Verde, a Epístola. Mas o que chamou a atenção foram as críticas que dizes ter recebido nos emails, e é por isso que te escrevo. Lembrei-me de várias cenas e situações da vida; então me detive nas críticas condenatórias, que censuram, que impedem o crescimento, que “enguettam”, que engavetam tudo. As críticas positivas e construtivas, essas sim, são sempre bem-vindas. Então lembrei-me de um amigo meu. Já adolescente ele estava consciente do objetivo que tinha proposto para a sua vida. Bem cedo o chamaram de atrevido por se meter em converas de adultos. Poucos gostavam dos seus amigos que, por sinal, nem eram conhecidos no meio. O pior é que ele gostava de se sentar, conversar e comer com pessoas que, também, não eram bem vistas pela sociedade. Para complicar ainda mais a situação, não dava a mínima importância àqueles que se sentiam donos da verdade, que impunham aos outros uma forma (errada) de viver. Mas esse meu amigo não se preocupou com as críticas negativas e seguiu o seu caminho. Era duro, mas ele estava feliz porque em nenhum momento deixou de fazer o que achava correcto. Mesmo quando tinha de engolir em seco e tinha vontade de jogar tudo para o ar, ele continuou. Inclusive, chegou a pedir socorro e disse para o pai dele: “Papá se for possível dá-me outra tarefa porque esta é muito dificil!” Ele continuou e no final, com um sorriso nos lábios e a missão cumprida disse: “Terminei!”Este meu amigo é Jesus Cristo. Se ele foi criticado, quem não o será? O legado dele é que continuemos a fazer o bem, sempre e quando sabemos que estamos no caminho certo. Força José Heleno.
Aquele abraço,
Alvarito
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