A tesouraria distrital, na pessoa da tesoureira, fez chegar, no fim da semana passada, o quadro de contribuições de todos os fundos até então canalizados ao distrito pelas igrejas locais. Algumas igrejas estão com a sua linha quase em branco no quadro, sinalizando que ainda falta uma boa percentagem de fundos que, a esta altura, já deveria ter entrado nos cofres do distrito. As igrejas em falta ainda estão a tempo de regularizar a sua situação. A tolerância normalmente é de 15 dias após o término do ano eclesiástico, tolerância essa que coincide com o prazo limite para o envio do relatório anual ao secretário distrital. Neste caso, é até o próximo dia 15 de Julho.
O quadro mostra que três igrejas de auto-sustento, com a sua receita anual superior a um milhão de escudos, não fizeram entrar ainda qualquer fundo, tirando as ofertas especiais.
Outras fazem as contas no fim e pagam tudo o que devem. É compreensível que, devido à crise, muitas igrejas tenham tido dificuldades em cumprir pontualmente com o distrito. O que ninguém vai compreender e muitos vão protestar (eu estarei na linha da frente) é que há umas que, reiteradamente, anos após anos, não pagam ou pagam parte, alegando ter comprado uma viatura ou instrumentos para a igreja. Todas podem comprar o que quiserem desde que paguem o que devem. As juntas locais não têm autonomia para decidir se pagam ou não pagam. As regras são para todas e todas devem cumpri-las.
Infelizmente, o quadro enviado é revelador de que há, manifestamente, incumprimentos de regras. Tomara que, por ocasião da 58ª assembleia, daqui a um mês e tal, todas já tenham cumprido com a parte em falta. Porque, se tal não acontecer, vão ter que ouvir falar de uma palavra pouco usual no nosso meio – aqui não vai ser postada mas, de certeza, vai ser ouvida no plenário da assembleia. Isto não tem outro nome. Então, é melhor cumprir já. Entenderam?
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