CONVICÇÕES
No meu dicionário digital de língua portuguesa a palavra convicção aparece com o significado de «opinião perseverante», o que significa que uma pessoa convicta é alguém com crenças arreigadas em bases sólidas. Pelo menos, no ponto de vista dessa pessoa.
Durante os muitos anos que vivi em Portugal, sempre segui com muita atenção a política portuguesa, tendo tido oportunidade de me inscrever num grande partido, o PSD, a convite de um amigo que era detentor de um importante cargo na concelhia de Lisboa, Secção dos Olivais, mas não aceitei. Se fiz mal ou bem, não sei! Nesse seguimento que eu fazia da política lusa, e apesar de nunca ter tido qualquer simpatia pelos comunistas, sempre admirei a profunda convicção com que defendiam suas ideias, bem como a forma abnegada como juntos realizavam eventos de enorme qualidade, trabalhando como formigas, numa entreajuda admirável. A Festa do Avante era (ainda é) uma prova disso!
Outrossim, quem quisesse debater ideias com eles, tinha de estar muito bem preparado, pois a crença deles em seus ideais era genuína e tinham respostas para todas as perguntas, ainda que muitas delas fossem repetições ritualistas, fruto de lições muito bem aprendidas. Tive vários colegas na Faculdade que eram comunistas (ainda são?!) com quem mantive acesos debates e, embora tenhamos estado em campos opostos, sempre admirei a força de suas convicções e a clareza dos seus pontos de vista em prol do partido político do coração. Aliás, sempre preferi confrontação com adversários convictos da companhia de parceiros falsos e fracos.
No livro de Actos, no Capítulo 2, versos 40 a 47, vemos as características de verdadeiros seguidores de Cristo, os quais, pela sua profunda convicção, pela perseverança na doutrina de que não só falavam, mas pela qual viviam, caíram na graça de todo o povo. Por seu lado, Paulo em Romanos 1:16 testifica «Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego». O negrito é meu pois desejo realçar a convicção do Apóstolo no evangelho de Cristo, afirmando, de forma positiva e sem titubeações, que ele “é” poder, não que pode ser poder, dependendo de circunstâncias ou de elementos mais ou menos voláteis.
À grande maioria dos cristãos de hoje falta tal convicção e talvez seja esta uma das causas de algum do nosso insucesso enquanto embaixadores do Reino junto às nossas comunidades. Falta-nos a coragem inabalável e a crença perseverante que nos permitem em cada momento, em cada circunstância e em cada situação, mostramos aos outros que escolhemos o melhor lado, que sabemos a razão dessa escolha e nos alegramos com ela! Esse tipo de convicção é a nossa maior e melhor influência no mundo.
Eu não sei se alguma vez falei-vos do Fábio, um jovem brasileiro que tive a sorte de conhecer em Portugal. Fábio irradiava por todos os poros, a alegria de ser Cristão. Nos acampamentos juvenis, era dos primeiros a levantar-se para orar e quando regressava do ponto de encontro que ele escolhia para estar com Deus, ele vinha a sorrir, deixando-nos sem palavras, pois víamos que o Fábio tinha estado, verdadeiramente com ELE. No dia-a-dia, ele era de uma amabilidade singular e procurava falar o que vivia e viver o que falava. Faço votos que ele não tenha mudado, pois não o vejo há muito tempo. O exemplo dele valia mais do que muitas programações e realizações.
Sempre que me convidam para falar aos jovens, falo-lhes do Fábio e digo-lhes que a melhor forma de serem aceites na escola ou no meio onde estão inseridos, é mostrarem profunda convicção em relação à vida que decorre do novo nascimento. Nenhum colega por mais truculento que seja, aguenta muito tempo sem se deixar abalar com a força de alguém convicto. Ainda mais quando a nossa convicção vem do poder do Evangelho de Cristo. Mas se nos deixamos abater à mínima troça ou porque vem o medo de sermos postos à margem, é porque nos falta convicção no que dizemos ser. Os perdidos, lá no fundo, até sabem que não estão no melhor canto; pior ficam quando nos vêem a vivermos firmes nas promessas bíblicas. Convicções são poderosas só se estiverem centradas em Jesus. Convicções centradas em Jesus fazem pessoas fracas virarem faróis na escuridão. Sem convicções jamais traremos honra a Deus e só enganamos a nós mesmos. Que Deus nos ajude a sermos pessoas convictas de termos escolhido o melhor caminho, o ÚNICO CAMINHO, e a agirmos em consequência.
Durante os muitos anos que vivi em Portugal, sempre segui com muita atenção a política portuguesa, tendo tido oportunidade de me inscrever num grande partido, o PSD, a convite de um amigo que era detentor de um importante cargo na concelhia de Lisboa, Secção dos Olivais, mas não aceitei. Se fiz mal ou bem, não sei! Nesse seguimento que eu fazia da política lusa, e apesar de nunca ter tido qualquer simpatia pelos comunistas, sempre admirei a profunda convicção com que defendiam suas ideias, bem como a forma abnegada como juntos realizavam eventos de enorme qualidade, trabalhando como formigas, numa entreajuda admirável. A Festa do Avante era (ainda é) uma prova disso!
Outrossim, quem quisesse debater ideias com eles, tinha de estar muito bem preparado, pois a crença deles em seus ideais era genuína e tinham respostas para todas as perguntas, ainda que muitas delas fossem repetições ritualistas, fruto de lições muito bem aprendidas. Tive vários colegas na Faculdade que eram comunistas (ainda são?!) com quem mantive acesos debates e, embora tenhamos estado em campos opostos, sempre admirei a força de suas convicções e a clareza dos seus pontos de vista em prol do partido político do coração. Aliás, sempre preferi confrontação com adversários convictos da companhia de parceiros falsos e fracos.
No livro de Actos, no Capítulo 2, versos 40 a 47, vemos as características de verdadeiros seguidores de Cristo, os quais, pela sua profunda convicção, pela perseverança na doutrina de que não só falavam, mas pela qual viviam, caíram na graça de todo o povo. Por seu lado, Paulo em Romanos 1:16 testifica «Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego». O negrito é meu pois desejo realçar a convicção do Apóstolo no evangelho de Cristo, afirmando, de forma positiva e sem titubeações, que ele “é” poder, não que pode ser poder, dependendo de circunstâncias ou de elementos mais ou menos voláteis.
À grande maioria dos cristãos de hoje falta tal convicção e talvez seja esta uma das causas de algum do nosso insucesso enquanto embaixadores do Reino junto às nossas comunidades. Falta-nos a coragem inabalável e a crença perseverante que nos permitem em cada momento, em cada circunstância e em cada situação, mostramos aos outros que escolhemos o melhor lado, que sabemos a razão dessa escolha e nos alegramos com ela! Esse tipo de convicção é a nossa maior e melhor influência no mundo.
Eu não sei se alguma vez falei-vos do Fábio, um jovem brasileiro que tive a sorte de conhecer em Portugal. Fábio irradiava por todos os poros, a alegria de ser Cristão. Nos acampamentos juvenis, era dos primeiros a levantar-se para orar e quando regressava do ponto de encontro que ele escolhia para estar com Deus, ele vinha a sorrir, deixando-nos sem palavras, pois víamos que o Fábio tinha estado, verdadeiramente com ELE. No dia-a-dia, ele era de uma amabilidade singular e procurava falar o que vivia e viver o que falava. Faço votos que ele não tenha mudado, pois não o vejo há muito tempo. O exemplo dele valia mais do que muitas programações e realizações.
Sempre que me convidam para falar aos jovens, falo-lhes do Fábio e digo-lhes que a melhor forma de serem aceites na escola ou no meio onde estão inseridos, é mostrarem profunda convicção em relação à vida que decorre do novo nascimento. Nenhum colega por mais truculento que seja, aguenta muito tempo sem se deixar abalar com a força de alguém convicto. Ainda mais quando a nossa convicção vem do poder do Evangelho de Cristo. Mas se nos deixamos abater à mínima troça ou porque vem o medo de sermos postos à margem, é porque nos falta convicção no que dizemos ser. Os perdidos, lá no fundo, até sabem que não estão no melhor canto; pior ficam quando nos vêem a vivermos firmes nas promessas bíblicas. Convicções são poderosas só se estiverem centradas em Jesus. Convicções centradas em Jesus fazem pessoas fracas virarem faróis na escuridão. Sem convicções jamais traremos honra a Deus e só enganamos a nós mesmos. Que Deus nos ajude a sermos pessoas convictas de termos escolhido o melhor caminho, o ÚNICO CAMINHO, e a agirmos em consequência.
João Gomes
No comments:
Post a Comment