Uma angústia invade o homem quando resolve pensar que o “nada” foi e ainda é tão possível quanto “algo”; quando ele pergunta por que existe algo ao invés de não existir nada? Ou quando ele pensa que “nada” e “ninguém” poderiam nunca ter vindo à existência ou que tudo e todos poderiam deixar de existir num instante.
Ora, a predisposição característica do homem para sentir essa angústia está, em parte, no enorme legado da crença judaico-cristã tradicional da criação ex nihilo e da doutrina escatológica cristã do Juízo Final. LEIA +
José João Neves Barbosa Vicente – josebvicente@bol.com.br
Filósofo, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)
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