Monday, November 19, 2012

ATRIBUIÇÃO DO MEMORIAL RICARDINA E LUCIANO DE BARROS

"Discurso do Superintendente do Distrito, Rev. David Araújo"
Pobre mortal aqui neste desterro
Filho teu entre escolhos deste mundo
Novas forças eu busco em desespero
E logo sinto teu amor profundo.

Não houveras aqui vindo, ó Jesus;
Se bálsamo Tu não foras, consolo,
E não foras Tu Pão da Vida, Luz,
A quem se recorrer em desconsolo?

Este foi o grito em forma de poesia dado por um badio de Trindade, filho de um general do exército e Governador da então colónia portuguesa e fotógrafo de profissão em 1938. Ao ouvir uma linda melodia aproximou-se do lugar onde os curiosos lhe disseram estar sendo realizada uma “missa protestante”. Mais tarde, em 1940, ele testificou ter sido santificado pelo Espírito Santo. Então, completou assim o poema, um dos vários que viria a escrever:

Oh, que abundância. Rico manancial!
Gozo na alma, correndo assim tão doce,
És a minha alegria celestial!
E ai, ai de mim, se mesmo assim não fosse.

Que haverá no mais íntimo de belo
Que, ofertando, já pronto Te não dera,
Juntando Tua graça ao meu anelo?
Fundo amor, gratidão a mais sincera!

Foi um homem agradecido pelo amor de Deus que em 1943 começou o seu longo pastorado na ilha Brava, o qual continuou em Fogo, Santo Antão, Santa Catarina, São Nicolau e Sal. Com  6 filhos e 6 filhas, Luciano de Barros e a esposa Ricardina calcorrearam aquelas ilhas palmo-a-palmo, a pé ou em mula, levando o que o Rev. Barros tinha no seu DNA: o Evangelho. Leia +

Rev. David Araújo

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