Filho teu entre escolhos deste mundo
Novas forças eu busco em desespero
E logo sinto teu amor profundo.
Não houveras aqui vindo, ó Jesus;
Se bálsamo Tu não foras, consolo,
E não foras Tu Pão da Vida, Luz,
A quem se recorrer em desconsolo?
Este foi o grito em forma de poesia dado por um badio de
Trindade, filho de um general do exército e Governador da então colónia
portuguesa e fotógrafo de profissão em 1938. Ao ouvir uma linda melodia
aproximou-se do lugar onde os curiosos lhe disseram estar sendo realizada uma
“missa protestante”. Mais tarde, em 1940, ele testificou ter sido santificado
pelo Espírito Santo. Então, completou assim o poema, um dos vários que viria a escrever:
Oh, que abundância. Rico manancial!
Gozo na alma, correndo assim tão doce,
És a minha alegria celestial!
E ai, ai de mim, se mesmo assim não fosse.
Que haverá no mais íntimo de belo
Que, ofertando, já pronto Te não dera,
Juntando Tua graça ao meu anelo?
Fundo amor, gratidão a mais sincera!
Foi um homem agradecido pelo amor de Deus que em 1943
começou o seu longo pastorado na ilha Brava, o qual continuou em Fogo, Santo
Antão, Santa Catarina, São Nicolau e Sal. Com
6 filhos e 6 filhas, Luciano de Barros e a esposa Ricardina calcorrearam
aquelas ilhas palmo-a-palmo, a pé ou em mula, levando o que o Rev. Barros tinha
no seu DNA: o Evangelho. Leia +
Rev. David Araújo
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