
Mas antes da apresentação do drama, o orfeão local, sob a direcção de David Tavares apresentou o hino “Nada sei sobre o futuro” e um outro “Agora sou feliz” intercalados com uma leitura coral de saudação.
Depois chegava o drama com o título “O Reino das Trevas”. Uma excelente alegoria em que Belzebú, na cena, aparece gabando-se de haver destruído milhares de crentes. Os seus vários emissários também aparecem com relatórios de destruições realizadas e o produto de suas pescas. Belzebú entretanto demonstra interesse em ver Nazarenos genuínos no reino das trevas. Um dos emissários sugere-lhe que ouça o programa de rádio dos Nazarenos em Assembleia. Depois de escutarem com atenção o programa e de verem a determinação dos Nazarenos de serem fiéis a Cristo e de vencerem o diabo, Belzebú foge seguido pelos seus auxiliares. É nesta altura que entra a igreja seguida da fé, amor, coragem, e perseverança e destroem o reino das trevas. A igreja então pede a colaboração das ilhas que se acham representadas na congregação as quais respondem afirmativamente. Enquanto todos os participantes cantam “Não há Deus tão Grande como Tu”, os escravizados de Belzebú são libertos do vale da derrota pelos personagens em cena. Foi uma alegoria muito apreciada e que em tudo simbolizou a vitória da igreja Caboverdiana.
“in caderno de Assembleia 1977”
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