Monday, February 18, 2008

Entrevista com o Presidente da JNI Distrital






Que balanço faz desses 3 anos à frente da JNI distrital?





FV – O balanço que fazemos é positivo, porque muitas coisas aconteceram embora muitas outras ficaram por fazer. Pensamos que a Juventude é mais dinámica e também mais espiritual, que é a nossa visão para a juventude caboverdiana. Veja: Hoje nos acampamentos trabalhamos com melhores estratégias, o lado espiritual dos jovens. Estamos certos que chegaremos lá se continuarmos neste rítmo e com este vigor. Ademais, é positivo porque os jovens acreditam nesta direcção.

Há quem ache que a JNI está parada. Qual o seu comentário?
FV – Não é verdade. As pessoas que fazem este tipo de comentário não sabem na verdade o que significa trabalhar na direcção distrital.
Porquê?
FV – Porque a direcção distrital lança a visão, as direções locais trabalham para atingir o alcance da visão proposta. Durante os dois últimos anos fizemos visitas às juventudes locais, às instituições públicas e privadas em todas as ilhas que nunca foram feitas. Quer mais?
Conseguimos resgatar o acampamento da juventude pela dinâmica imposta, pelas actividades realizadas, pelas mudanças introduzidas e pelo número de participantes.
Em concreto, o que a JNI está a fazer?
FV – Neste ano, propusemos trabalhar em três áreas específicas. Trazer Atletas de Cristo a Cabo Verde, levar uma equipa de trabalho e evangelismo à Guiné-Bissau e informatizar toda a estrutura juvenil.
A primeira área foi iniciada com a vinda do líder de Atletas de Cristo no mês de Novembro passado. Visitou as igrejas, várias entidades com destaque para a Presidência da República e assinou um protocolo com a Federação Caboverdiana de Futebol.
Estamos a preparar a segunda área. Estamos certos que os jovens vão aderir a este projecto. Por isso desde já apelamos a participação de todos neste grande projecto.
Para a terceira área, estamos a estudar a melhor estratégia para a colocação de materiais informáticos nas ilhas. É nossa intenção ter um espaço em cada ilha, que servirá de ponte entre as juventudes locais e a distrital. Estamos a falar em empreendimentos que levam tempo, tacto e dinheiro.
Tem apoio da liderança distrital na implimentação de todo este projecto?

FV – Plenamente. As dificuldades vêm de meios que são escassos mas estamos a trabalhar juntos como equipe. Temos contado com o apoio incondicional do Senhor Superintendente do Distrito.

E dos jovens?

FV – Também. Se fizer uma pesquisa hoje no seio dos jovens vai ver que mais de 80% acham que o trabalho que estamos a desenvolver é bom. Estão mais alegres, mais interessados, mais motivados e responsáveis. Todos os dias recebemos carinho de jovens de todas as ilhas. A nossa caixa de correio está entupida de emails de jovens, até da diáspora.

O acampamento já está programado. Este ano prepararam mais cedo. Porquê?

FV – Desde o término do acampamento do ano passado, decidimos fazer o acampamento em Paul – Santo Antão e tudo está preparado para uma grande largada. Os últimos acampamentos foram fantásticos, muitos jovens, bons programas, boas mensagens, muita comunhão e convívio. O lema continuará e estamos em contactos com um evangelista. A pessoa em quem estamos a pensar é um excelente pregador e abencoará os jovens. Temos nestes dias uma pequena reunião para ultimar as coisas. Apelo aos jovens a participarem e a se inscreverem a tempo nas suas igrejas porque este ano teremos mais rigor e o número será limitado.

Tem tido contactos com os presidentes locais?

FV – Sim. Pensamos antes do acampamento fazer um treinamento para todos líderes de jovens com o objectivo de capacitá-los nesta grande e árdua tarefa que é liderar a juventude Caboverdiana, rumo a uma geração espiritual.

Recebem notícias das juventudes locais?

FV – Algumas, nomeadamente: do Fogo, interior de Santiago, Maio, Santa Maria e Sal Rei. Recentemente esteve no Fogo o secretário Rev. Samuel Santos, tendo ali ministrado uma formação para os jovens. A juventude está num bom caminho e queremos crer que iremos muito mais longe.
É pastor em Sal Rei, é presidente da JNI Distrital, está envolvido com a MPC (Mocidade para Cristo) e regularmente o Sr. Procurador lhe chama nos tribunais para servir de advogado. Parece que está com carga a mais.
E sua família em tudo isto?

FV – A minha esposa tem sido fantástica, não tem reclamado muito, hoje tento dar mais e melhor tempo para a minha família e, graças a Deus, estou a conseguir esta meta muito importante. Eu tenho gastado na Obra e quero continuar a fazê – lo.

Que mensagem para os jovens?

FV – Que cada jovem em cada localidade, em cada ilha, em cada igreja seja um instrumento nas mãos de Deus para ministrar a graça na vida das pessoas que precisam conhecer Jesus e viver de acordo com a sua vontade e ser uma pessoa realizada. Esforcem jovens, nesta longa caminhada.

Que sonhos para o futuro próximo?

FV – Uma juventude mais bem organizada, melhor apetrechada, mais dinâmica e bem disposta para servir a Deus e Cabo Verde.

Agradecimentos?

FV – Primeiramente quero agradecer ao meu Deus por tudo, à minha família, aos meus amigos, à nossa amada e estimada equipa, à MPC Cabo Verde, aos pastores e à liderança distrital. De forma particular, quero agradecer, em nome da direcção, aos jovens que de forma clara e efectiva confiaram nesta direcção, votando em nós, na última convenção distrital. Eu gosto de trabalhar com os jovens e quero continuar a fazê-lo.

Entrevista feita por José Heleno Pereira

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