A velhice e também a morte são factos que ocorrem inevitavelmente.
William Shakespeare, na sua peça «As you like it» – «Como vocês gostam», apresenta a trajectória cronológica da vida-Infancia, estudante, amante, soldado, meia-idade, declínio e velhice.
Eis a peça: «O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e mulheres, simplesmente actores: Tem suas saídas e suas entradas, e um homem, em sua vida, desempenha muitos papéis. Seus actos sendo sete idades. No início o infante, choramingando e vomitando nos braços da ama. Depois o escolar resmungão, com sua maleta, o brilhante rosto matinal, arrastando-se como um caracol, não querendo ir à escola. E depois o amante, suspirando como um fogareiro, com uma horrível balada feita para a sobrancelha da sua amada. Depois um soldado, cheio de estranhos juramentos, e barbudo como um leopardo, zeloso da honra, brusco e ágil na luta, a traz da reputação ilusória, até na boca do canhão. E depois, o magistrado, com seu belo ventre redondo, usando gorro de classe, olhos severos e barba de corte formal, cheio de sábios provérbios e modernas instâncias. E assim desempenha o seu papel. A sexta idade (declínio) o faz vestir-se como um arlequim, com suas calças justas, com óculos no nariz e algibeira ao lado; suas meias joviais, bem conservadas, um mundo amplo demais para as suas enfraquecidas pernas; e seu vozeirão másculo voltando a ser infantil soprano, ressoando silvos e sibilos. A derradeira cena, que termina esta história memorável, é a segunda infância (velhice), e puro esquecimento; sem dentes, sem visão, sem paladar, sem nada.»Interessante de facto!
(…) A vida apresenta ciclos ou etapas, que faz-nos curvar perante evidências mais que factíveis. Precisamos pois, maximizar e rentabilizar o tempo (os dias da nossa vida!), vivendo sabiamente, seguindo o curso natural da vida, nesse nosso mundo tridimensional, em que somos condicionados pela matéria, pelo espaço e pelo tempo. No reverso dessa tri-dimensão, existem absolutos como o espírito (imortal), a infinidade e a eternidade.
(…) Nesta nossa época de crise civilizacional, exotérica, altamente digitalizada, demasiadamente lúdica e ferozmente materialista, a alma árida em busca de fontes de dissedentação, precisa olhar para além daquilo que objectivas (lentes infra-vermelhas) dos telescópios super potentes e sondas altamente sofisticadas podem alcançar, fotografar e decifrar… nesta nossa matrix demasiadamente condicionada, o homem precisa do infinito, do eterno e do espiritual.
William Shakespeare, na sua peça «As you like it» – «Como vocês gostam», apresenta a trajectória cronológica da vida-Infancia, estudante, amante, soldado, meia-idade, declínio e velhice.
Eis a peça: «O mundo inteiro é um palco, e todos os homens e mulheres, simplesmente actores: Tem suas saídas e suas entradas, e um homem, em sua vida, desempenha muitos papéis. Seus actos sendo sete idades. No início o infante, choramingando e vomitando nos braços da ama. Depois o escolar resmungão, com sua maleta, o brilhante rosto matinal, arrastando-se como um caracol, não querendo ir à escola. E depois o amante, suspirando como um fogareiro, com uma horrível balada feita para a sobrancelha da sua amada. Depois um soldado, cheio de estranhos juramentos, e barbudo como um leopardo, zeloso da honra, brusco e ágil na luta, a traz da reputação ilusória, até na boca do canhão. E depois, o magistrado, com seu belo ventre redondo, usando gorro de classe, olhos severos e barba de corte formal, cheio de sábios provérbios e modernas instâncias. E assim desempenha o seu papel. A sexta idade (declínio) o faz vestir-se como um arlequim, com suas calças justas, com óculos no nariz e algibeira ao lado; suas meias joviais, bem conservadas, um mundo amplo demais para as suas enfraquecidas pernas; e seu vozeirão másculo voltando a ser infantil soprano, ressoando silvos e sibilos. A derradeira cena, que termina esta história memorável, é a segunda infância (velhice), e puro esquecimento; sem dentes, sem visão, sem paladar, sem nada.»Interessante de facto!
(…) A vida apresenta ciclos ou etapas, que faz-nos curvar perante evidências mais que factíveis. Precisamos pois, maximizar e rentabilizar o tempo (os dias da nossa vida!), vivendo sabiamente, seguindo o curso natural da vida, nesse nosso mundo tridimensional, em que somos condicionados pela matéria, pelo espaço e pelo tempo. No reverso dessa tri-dimensão, existem absolutos como o espírito (imortal), a infinidade e a eternidade.
(…) Nesta nossa época de crise civilizacional, exotérica, altamente digitalizada, demasiadamente lúdica e ferozmente materialista, a alma árida em busca de fontes de dissedentação, precisa olhar para além daquilo que objectivas (lentes infra-vermelhas) dos telescópios super potentes e sondas altamente sofisticadas podem alcançar, fotografar e decifrar… nesta nossa matrix demasiadamente condicionada, o homem precisa do infinito, do eterno e do espiritual.
Por, Nataniel Semedo da Silva
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