Tuesday, July 7, 2009

Igreja do Nazareno do Mindelo mais uma vez assaltada



Esta é a segunda vez, num espaço de três semanas, que a igreja do Mindelo é alvo de assalto. Como da primeira vez não terão levado tudo, os bandidos, porque não têm outro nome, voltaram para completar o serviço. A informação que chega do Mindelo é que a polícia já está no terreno atrás dos ladrões. Se forem pegos, esperamos que alguma lição lhes seja dada para que jamais voltem a violar um lugar sagrado. Actos reiterados desse tipo continuam a suceder, um pouco por todo lado em Cabo Verde, porque as autoridades estão a mimar demais esses bandidos. Aí daqueles que tocarem num fio de cabelos deles. É só ver o discurso bem elaborado que a direcção dos direitos humanos produz. É por causa desse mimo todo que estamos a ir para o fundo, se é que já lá não estamos.
Autoridades percisam acordar ou serem acordados para que amanhã não seja tarde demais. É de se bradar aos céus, saber que existem tantos polícias; esquadras se multiplicando a cada dia; formação mais formação de agentes policiais; e quando se quer ver um simples agente na rua; é necessário ir à residência de um alto dignatário do Estado, ao Banco de Cabo Verde ou, se calhar, ver um no autocarro, mas não é de espantar se ouvir do agente: "não estou de serviço". Os que aparecem nas rotudas de Terra Branca e Fazenda fazem figura de corpo presente ante transgressões de taxistase e hiaces. Alguém deveria dizer aos agentes que são mandados de vez em quando a andar na rua, em Tarra Branca de cima, que cumprimentar as pessoas faz parte da educação básica. Onde estão os polícias desta terra?
Onde está aquela terra tranquila e serena que aparece em todos os discursos políticos?
Não é exagero dizer que esta terra, esta de todos nos, em matéria de segurança está: "cada um por si, Deus por todos". É ou não é?

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Respondendo aos insistentes pedidos de antigos leitores do Epistolaonline, eis que anuncio o seu regresso. Na estrada, para a gloria de Deus.