De um lado, os que acreditam na democracia como o caminho que permite a “todos” os “cidadãos” uma verdadeira participação na tomada das decisões políticas; de outro, os que acreditam que dias melhores surgirão de qualquer outra coisa, menos da política.
Nos primeiros Estados democráticos, os que eram aptos para votar discutiam e votavam em cada questão, em vez de eleger representantes. Esse tipo de democracia é conhecido como democracia direta. Um tipo de democracia viável apenas com um pequeno número de participantes. Hoje realizam-se eleições em que os que votam escolhem seus representantes preferidos. Os representantes tomam parte do processo quotidiano de tomada de decisões. É a democracia representativa. Em alguns países, esse tipo de democracia exige uma decisão maioritária; outros, como por exemplo, a Grã-Bretanha, permite que representantes sejam eleitos ainda que uma maioria do eleitorado não vote neles, contanto que ninguém receba mais votos do que eles. Na medida em que os eleitos são escolhidos pelo povo, a democracia representativa, e m parte, opera um governo pelo povo. No entanto, os eleitos praticamente não permaneçam ligados às questões do povo. LEIA
José João Neves Barbosa Vicente – josebvicente@bol.com.br
Filósofo, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Editor da GRIOT – Revista de Filosofia
No comments:
Post a Comment