Devemos ao Reformador Protestante Martino LUTERO, a popularização da árvore de Natal como a temos hoje. Conta-se que depois de um passeio invernal pela floresta alemã de Worms, numa noite de rara beleza, com o céu límpido e ponteado de brilhantes estrelas, ele criou a imagem da família sob a forma de Árvore de natal, colocando uma estrela brilhante no topo e decorada com velas, imaginando o céu em festa no dia do nascimento do Jesus. Imediatamente o Norte de Europa adotou esta tradição. Os ingleses levaram-na para os Estados Unidos da América do Norte.
Em Portugal, como noutros países católicos por considerarem este hábito como sendo pagão, só muito recentemente, há pouco mais de 50 anos, começou de forma tímida a introduzir este hábit
o de armar a árvore de Natal e introduziu o presépio que já era tradição.
Em Cabo-verde, a BRAVA foi a primeira ilha a ter este hábito trazido pelo primeiro missionário americano de origem cabo-verdiana – João José Dias, por volta de 1903. Entretanto caiu em desuso. Em Março de 1936, o Rev. Everette Howard acompanhado da esposa Dona Garnet e da filha Elizabeth Ann ainda bebé chegam a Cabo-verde e reintroduzem de vez esta tradição.
Os missionários ingleses acrescentaram à tradição da árvore de Natal, a ceia que era e é servida depois do culto do dia 24 de Dezembro por volta das 22/23 horas. Esta ceia era de cariz estritamente familiar. Outras famílias não nazarenas adoptaram também este hábito que se tornou tradição. Hoje, todos os cristãos em Cabo-verde celebram o Natal de acordo com as suas posses, graças à Igreja do Nazareno. Bons hábitos devem ser preservados.
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