O anonimato é desprestigioso e o é ainda mais quando acontece no exercício da liderança. Nenhum líder deseja liderar sem a glória do reconhecimento. Todavia, os líderes que gostam dos holofotes estão comumente aquém do que se dizem fazer, e muitos não conseguem vencer a tentação de
ser relevante, evidenciando o seu
eu muito mais do que suas próprias ações e, por isto, fracassam antes do tempo.
O líder que foge do anonimato por iniciativa própria revela um sério desvio ético em sua conduta e costuma trair a si mesmo por não ser fiel ao exercício da sua própria liderança. Quando o líder imagina que ele é maior do que o que ele faz, é porque o que ele faz não é forte o suficiente para ser notado. Daí a necessidade de propagandas, programas e mídia, pois “se o que eu faço não é bom o suficiente para que a minha liderança seja percebida, preciso de um marketing pessoal para aparecer”. Tudo isto porque ninguém gosta do anonimato. E ninguém gosta do anonimato exatamente porque lá o que se faz não se divulga, é anônimo!
O anonimato é para quem ama o que faz e o faz sem barganhas. Faz porque compreende a sua missão neste mundo. Faz na sombra porque sabe que os aplausos não são a consequência do seu feito. Faz sem holofotes porque as luzes não são a sua glória. Faz sem estruturas, medo, políticas, sem trocas, faz até mesmo sem nada porque quem faz no anonimato faz sem adereços e faz em qualquer lugar.
De fato, o anonimato não é para qualquer um. No entanto, a liderança extravagante serve para muitos, e muitos que dificilmente irão entender que a verdadeira liderança não tem nada a ver com exposição na mídia ou espaços conquistados, e muito menos com projetos inacabados.
Por,
Ivan CordeiroFonte: Instituto JETRO
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