Monday, April 26, 2010

PAZ E EDUCAÇÃO


Em De officiis, Cícero disse: “Os homens foram feitos para o bem dos homens, para que pudessem fazer o bem uns aos outros”. Hoje, no entanto, parece que os homens entendem que devem fazer o mal uns aos outros.

Todos se preocupam com a paz ou pelo menos mencionam essa palavra. Porém, as soluções propostas não afetam o ser pensante. Os papéis que se assinam com grande pompa, apenas obrigam a responsabilidade momentânea dos signatários e não passam de “farrapos de papel” de efêmera existência. Em nome da paz o que mais se vê são poses e tratados, nada de ação concreta. 
De um modo simples e direto, pode-se afirmar que, sem uma consciência coletiva que torne, não um governo, mas os cidadãos solidários nos compromissos tomados pelos seus representantes, esses métodos superficiais, altamente conceituados de “tratados”, não passarão de lamentáveis comédias. Todos sabem que os tratados sobre a paz, esses papéis assinados no calor da emoção e dos coquetéis estão vazios de conteúdos eficazes, mas eles perpetuam-se como se outra solução não existisse. LEIA +

José João Neves Barbosa Vicente – josebvicente@bol.com.br                
Filósofo, professor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

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