José João Neves B. Vicente – josebvicente@bol.com.br
O homem é constituído de tal forma que é “obrigado” a escolher. E quando resolve não escolher, ele escolhe não escolher, ou seja, mesmo assim, ele exerce a sua obrigação de escolher. Esse fato o angustia profundamente, pois a escolha determina o seu ser.
Dizer que o homem fica angustiado por ser obrigado a escolher parece estranho. Afinal, pelo que se sabe, poder escolher é algo totalmente desejável. Porém, é importante entender que a escolha que suscita a angustia não é a possibilidade de realizar os fins propostos. Uma pessoa escolhe ser cozinheiro e não há obstáculo contra sua intenção, é tolice falar de angústia. A angústia está diante da necessidade ou da obrigatoriedade que o homem tem de escolher. As decisões fundamentais raramente são tomadas sem alguma forma de depressão mental; e não é por acaso, que a crítica contemporânea afirma constantemente que o homem “moderno” procura por todos os meios possíveis fugir a essa forma de tensão delegando a outrem sua prerrogativa de tomar as decisões em seu lugar. (clique no titulo para ler mais...)
José João Neves B. Vicente.
Filósofo, pesquisador, professor da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba (FACER), do Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz (IFTSC) e Editor da Revista Facer.
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