Uma americana de 76 anos, autuada pelas autoridades policiais da cidade de Augusta, no Estado da Georgia, por supostamente ter sido a mandante do assassinato de seu marido, é suspeita também de ter ligação com a morte de outros quatro homens com quem viveu ao longo de sua vida, informa a agência AP nesta sexta.
Os investigadores colheram novas evidências e conseguiram na Justiça um mandado de prisão contra Betty. As autoridades de outros quatro Estados foram notificadas da prisão e reabriram as investigações das mortes de outros homens com quem Betty teria vivido.
A suspeita dos crimes recaiu sobre Betty Johnson Neumar, depois que a polícia reabriu a investigação da morte de seu marido Harold Gentry, ocorrida em julho 1986. A reabertura se deu após anos de insitência do irmão da vítima, Al, que desconfiava da frieza com que Betty reagiu ao saber que Gentry havia sido assassinado na residência do casal.
De acordo com a promotoria de Augusta, Betty ainda não tem um advogado. A AP afirma ter tentado contactar a idosa na penitenciária da cidade, mas a mensagem não foi retornada. A filha de Betty e Gentry se recusou a comentar a prisão de sua mãe.
Já Al Gentry, irmão da vítima, descreve a ex-cunhada como uma mulher fria e gananciosa. "Ela era o tipo que gostava de coisas caras como jóias e roupas. Ela tinha meios de viver dessa forma, mas não era o suficiente. Ela sempre queria mais e mais. E encontrou uma forma de ter mais." Após a morte de Gentry, Betty recebeu US$ 20 mil de uma apólice de segura de vida em nome de seu marido, além de outros benefícios. Mas recentemente, Betty foi à falência e suas finanças indicam uma dívida de mais de US$ 200 mil em mais de 40 cartões de créditos diferentes.
As datas do julgamento de Betty ainda não foram divulgadas.
Fonte: Terra
Fonte: Terra
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