Que Orgulho
Conta-se que certa vez, o bosque incendiou-se e os animais tiveram que bater em retirada, ao grito de “salve-se quem puder”.
Mas uma pequena parte do bosque ficou completamente cercada pelas chamas e, no meio, sem possibilidades de escapar, uma pequena rã.
Quando ela viu que dois corvos se dispunham a voar, rogou-lhes que a salvassem. Um dos corvos respondeu:
Não podemos. Você pesa muito, e não poderíamos voar transportando-lhe. Além disso, poderíamos ferir você com o bico ou com as garras, para lhe segurar…
- Tenho uma solução – disse a rã. Tomem este ramo e cada um de vocês segure-o na extremidade. Eu agarro-me no centro com a boca e, assim, meu peso fica equilibrado entre os dois.
Os corvos aceitaram a ideia, que funcionou às maravilhas.
Em pleno voo e a uma altura considerável, quando o resgate era considerado um êxito total, os corvos cruzaram com um gavião. Este, ao ver o quadro, exclamou, assombrado:
- Fantástico! Que ideia brilhante! A quem ela ocorreu?
E a rã, que não cabia de orgulho dentro da sua pele, abriu a boca para dizer: “A MIM”.
Como se pode imaginar, foi o seu último dito. O orgulho matou-a!
Abriu a boca quando devia mantê-la fechada.
Monday, June 18, 2007
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