Monday, April 7, 2008

A LINGUAGEM DA CRUZ--Coluna de José João Neves B. Vicente


Na sociedade em que vivemos, onde o ter é considerado mais importante que o ser, as doutrinas e persuasões, mais importantes que a mensagem de Cristo, a adulteração dos conteúdos do Evangelho da Graça, em prol dos interesses pessoais e particulares é tão comum e descarada, que muitas pessoas, levadas pelas promessas absurdas dos homens de enriquecerem em nome de Deus, se convertem às instituições religiosas (ou financeiras?) e suas doutrinas persuasivas (ou criminosas?) e não à Cristo e sua Mensagem.
A ganância, a disputa e a busca desesperada e desenfreada pelo acúmulo da maior quantidade possível dos chamados “bens materiais”, estão transformando o nosso mundo num ambiente hostil, perigoso, de cobiça, inveja, mentira, ódio, violência, guerras e assassinatos. Pessoas e coisas são avaliadas de acordo com o valor monetário que são “capazes” de representar ou proporcionar. Nem Cristo e sua Mensagem estão sendo poupados. E para colocar as questões religiosas e cristãs no mesmo rumo, inventaram a “teologia da prosperidade”, cujo interesse é puramente econômico e quem ganha “materialmente” falando, é exclusivamente o dono desse império do “mal” que insiste em interpretar a Bíblia Sagrada de acordo com os seus próprios interesses, convencendo assim, os mais necessitados (financeiramente) e os menos esclarecidos (culturalmente) a doarem o pouco que têm para se tornarem escravos da necessidade e da ilusão eterna. Para algumas instituições religiosas – financeiras, viver segundo a Mensagem de Cristo, significa caminhar, necessariamente, rumo à riqueza material. Com essa interpretação ridícula e deturpadora das Sagradas Escritura, essas instituições religiosas – financeiras consideram Cristo e sua Mensagem como sendo excelentes produtos de barganha e fontes de lucros “inesgotáveis”. Assim, convencem os “fracos” clientes-fiéis a encherem de dinheiro as sacolas da instituição religiosa – financeira, na esperança ilusória de verem aumentar seus “bens materiais”. No entanto, infelizmente, de um modo desesperador, só conseguem ver os impérios dessas instituições religiosas – financeiras e os “bens materiais” de seus representantes crescerem...(clique no titulo para ler mais)

José João Neves B. Vicente – josebvicente@bol.com.br
Filósofo, pesquisador, professor da Faculdade de Ciências e Educação de Rubiataba (FACER)- Rubiataba-Go, do Instituto de Filosofia e Teologia Santa Cruz (IFTSC) - Goiânia-Go e Editor da Revista Facer .

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