Monday, July 14, 2008

Voltando à Igreja do I Século (continuação)


Mais uma Reforma ou Restauração?
Não creio que uma segunda reforma traria à Igreja transformações cruciais e, nem tão pouco, a um avivamento duradouro. Mas, com certeza, se a Igreja voltar ao longo da história, consertar seus erros, se retratar diante de Deus, indubitavelmente, ela passará por uma grande e completa restauração. Precisa está claro que a reforma já cumpriu bem o seu papel e que o ato de restaurar não é reformar. Restaurar algo é fazê-lo novamente do mesmo modo como era no original. Este é, creio eu, o problema maior da Igreja: -Saber a hora e como voltar à sua base, à sua origem. É preciso voltar às suas raízes, aos seus conceitos básicos, à sua pureza original, vivida pelos profetas do Antigo Testamento, por Yeshua e por todos os seus discípulos no contexto judaico do 1° Século. Eu não disse voltar ao judaísmo ou às práticas judaizantes, não! Absolutamente, estaríamos em pior situação na qual já estamos, se isso fizesse (É oportuno aqui que se diga que judeus e gentios crentes (messiânicos) devem viver cada um segundo seu chamado). Judaizar a igreja nunca traria a restauração, pois judaizar seria forçar um gentio a viver ou a se portar como um judeu. Uma coisa completamente diferente é a Igreja voltar aos princípios ou ao contexto judaico no qual a Bíblia foi escrita. Isto é, entender o Novo Testamento como uma literatura da fé judaica do primeiro século. Este contexto não era chinês, nem romano, nem grego, nem egípcio, mas era judaico, entendendo os princípios da Lei, segundo à Santa Torá (o Pentateuco) dado pelo próprio Deus ao povo hebreu no Sinai. Por outro lado, não há como voltar aos princípios da Igreja do 1° Século sem uma reconexão com Israel e com o povo judeu.

(continua ...)

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