O bispo da Diocese de Estelí, Juan Abelardo Mata Guevara, crítico do governo, considerou o discurso de Hugo Chávez, pronunciado no dia 19 de julho na Praça da Fé, como uma “blasfêmia”. Num momento de emoção, Chávez disse que admirava Fidel Castro e chegou a comparar o líder cubano ao Pai eterno. O presidente venezuelano aludiu à oração do Pai Nosso, parafraseando a favor de Castro com o poema de autoria de Pablo Neruda, “Pai nosso que estás na terra, na água e no ar”.
Há algo fundamental no coração do homem que rechaça a ofensa às coisas sagradas e que se desrespeite desta maneira um povo. Há gente tão tosca em sua mente que nem sequer se dá conta das grosserias ditas por Chávez, criticou o líder religioso à imprensa.
Para o professor e pastor da igreja batista, Marcelino Basset, as frases ditas por Chávez não representam blasfêmia, mas “são expressões poéticas para reafirmar uma realidade”.
Fonte: ALC
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