FALANDO FRANCAMENTE AOS FORTES
"Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos" (Rm 15:1). Paulo afirma que a comunidade da fé é composta de fracos e fortes. Os fracos, assim como os pobres, sempre os temos conosco. Cabe à comunidade dos maduros e fortes manter uma influência tão positiva que a fraqueza dos fracos não se torne a coisa mais visível no Corpo de Cristo. Não precisamos tentar explicar com detalhes quem e como é o fraco. Todos nós temos, por experiência própria, a dimensão exata da fraqueza de uma pessoa que passa por momentos de provação na sua fé, ou de debilidade em virtude de outras causas. Não precisamos falar muito dos fracos: eles estão entre nós, e são visivelmente identificáveis pelas suas carências e necessidades. O importante é reconhecer os fortes, aqueles que deverão suportar as fraquezas dos outros. Qualifico alguém como forte... quando esta pessoa pode ouvir, ver, conhecer e saber as fraquezas e defeitos dos outros e não sentir desejo de tornar-se igual. Qualifico alguém de forte quando pode ler, ouvir, conviver com qualquer tipo de doutrina ou literatura sem, contudo, deixar-se levar pelo "vento", mas sim tornar-se cada vez mais firme naquilo que é, e sempre foi. Qualifico alguém como forte... quando, mesmo na crise pela qual a nação passa, não negocia sua fidelidade ao Senhor, e continua dando a César o que é de César e dando a Deus o que é de Deus. O dízimo não é uma opção na fartura, mas é uma dedicação do sempre. Qualifico alguém como forte... quando vê a Igreja não só como uma comunidade local, com suas lutas temporais, mas como o instrumento de Deus na história, mudando o curso da própria história, sendo sal da terra e luz do mundo.
ORAÇÃO Senhor, eu quero ser forte para servir aos fracos a ponto de fazê-los fortes. Em nome de Jesus, amém.
LEITURA Mateus 21:28-46 – Números 19-20 – Eclesiastes 11:9–12:14
Pastr. Aguiar Valvassoura no seu Livro Balsamo e Mel
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