O nosso colega, Rev. Licínio Lopes foi o convidado da primeira edição do jornal da tarde da TCV (Televisão de Cabo Verde), hoje, dia 12, data em que a estação pública comemora os seus 25 anos. O Rev. Lopes respondeu a todas as questões que lhe foram colocadas com muita diplomacia. Foi brilhante. Entretanto, discordamos da resposta que deu quando foi questionado sobre a cobertura às actividades religiosas.
A TCV não está a cumprir a Constituição da República quando o assunto é tempo de antena às entidades religiosas. Na verdade, sempre que for chamado responde. A TCV
produz peças noticiosas de todas as denominações. Mas a questão tem a ver com tempo de antena. A única confissão religiosa com tempo de antena na TCV é a igreja católica. As peças não são tempo de antena porque os conteúdos não são da responsabilidade das instituições em causa. Os tempos de antena normalmente trazem um aviso no princípio e no fim de que o conteúdo veiculado é da responsabilidade de quem o produz. Nós não temos, nem nunca tivemos e, pessoalmente, estamos incrédulos de que um dia venhamos a ter tempo de antena.
O parágrafo da nossa Constituição que proclama Cabo Verde como um Estado Laico é apenas letra morta.
A igreja católica tem direito a directos, a missa dominical, a peças noticiosas e mais não está a ser feito, não sabemos porquê.
As instituições religiosas reconhecidas oficialmente em Cabo Verde não são tratadas em pé de igualdade. Manda a verdade dizer que a católica é sempre a privilegiada quando é para aparecer na Televisão. Há uma discriminação flagrante protagonizada por este canal chamado de publico mas que de publico tem apenas o nome. A prática é próxima do zero.
Ao comemorar o 25º aniversário, A TCV poderia aproveitar para uma nova arrancada. A de passar a tratar a todos por igual.
Para terminar esta visão pessoal, um repto à TCV: para quando a transmissão em directo de um culto da igreja do nazareno em Cabo Verde pela TCV?
A TCV não está a cumprir a Constituição da República quando o assunto é tempo de antena às entidades religiosas. Na verdade, sempre que for chamado responde. A TCV
produz peças noticiosas de todas as denominações. Mas a questão tem a ver com tempo de antena. A única confissão religiosa com tempo de antena na TCV é a igreja católica. As peças não são tempo de antena porque os conteúdos não são da responsabilidade das instituições em causa. Os tempos de antena normalmente trazem um aviso no princípio e no fim de que o conteúdo veiculado é da responsabilidade de quem o produz. Nós não temos, nem nunca tivemos e, pessoalmente, estamos incrédulos de que um dia venhamos a ter tempo de antena.
O parágrafo da nossa Constituição que proclama Cabo Verde como um Estado Laico é apenas letra morta.
A igreja católica tem direito a directos, a missa dominical, a peças noticiosas e mais não está a ser feito, não sabemos porquê.
As instituições religiosas reconhecidas oficialmente em Cabo Verde não são tratadas em pé de igualdade. Manda a verdade dizer que a católica é sempre a privilegiada quando é para aparecer na Televisão. Há uma discriminação flagrante protagonizada por este canal chamado de publico mas que de publico tem apenas o nome. A prática é próxima do zero.
Ao comemorar o 25º aniversário, A TCV poderia aproveitar para uma nova arrancada. A de passar a tratar a todos por igual.
Para terminar esta visão pessoal, um repto à TCV: para quando a transmissão em directo de um culto da igreja do nazareno em Cabo Verde pela TCV?
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