--Quem é António Gonçalves?
AG: Sou de Assomada, muito cedo me converti, minha mãe me levou à igreja desde pequeno. Muito cedo comecei a sentir o gosto pelo ministério, isto porque, com 8 anos, fui para Boavista ficar sob cuidado do meu tio, que era pastor em Sal Rei e lá fiquei por 3 anos.
A minha vida deu muitas voltas, fui ao Brasil, estudei lá, depois fui vereador na Câmara de Santa Catarina, fiz filosofia das religiões em Portugal.
Sou solteiro e filho único.
Sou uma pessoa que procura viver o dia-a-dia de forma normal.
--Palmeira será a sua primeira experiência pastoral em Cabo Verde?
AG: Talvez a minha primeira tenha sido em Ribeira da Barca. Ribeira da Barca foi como que uma rampa de lançamento para outros voos, nomeadamente em Brasil, onde, durante 5 anos exerci várias funções.
--Escusado será perguntar se está preparado. Que preparação adicional está a fazer?
AG: Toda a preparação é sempre pouca. Preparação psicológica, cultural, enfim. Estou-me preparando.
--Que igreja espera encontrar? Tem alguma informação de Palmeira?
AG: Estive lá pessoalmente, gostei. Vi a parte exterior do templo e pelo que pude ver, muito trabalho me espera. Já leva dois ou mais anos sem um pastor residente.
--Vai continuar com o filme “Jesus”. Que balanço faz do filme “Jesus” agora que estamos em tempo de prestação de contas?
AG: Tenho minha consciência tranquila. Tentei fazer o meu melhor dentro das condições e limitações existentes.
Muitas pessoas assistiram, 184 pessoas se converteram em varias localidades e ilhas por onde passei.
Com novos equipamentos, espero fazer melhor com a ajuda de Deus e colaboração dos pastores.
--É solteiro. Como vai ser o seu ministério sendo solteiro?
AG: Com algumas limitações mas mesmo assim procurarei contornar estas limitações, de forma a fazer o trabalho que tiver que fazer.
--A igreja às vezes pressiona os pastores solteiros. Tem tido alguma pressão?
AG: Não digo pressão mas alguma sugestão…
--Como assim?
AG: Sugestão no sentido de que, tendo uma esposa, fico protegida.
--Sente-se desprotegido?
AG: (risos) Não. Não. Deus me tem protegido.
--Certamente pensa em casar-se um dia?
AG: Penso. Claro. Eu não sou “alérgico”, repito “alérgico” ao casamento. Tenho projecto em ter uma família, espero que seja breve.
--Está a falar em brevidade. E noiva?
AG: Deus tem uma para mim mas ainda não ma
revelou.
--Que espera desta assembleia?
AG: Espero que seja um tempo de muita bênção, um tempo de compartilhar experiência e um tempo de retemperando espiritual para podermos voltar com novas energias para mais um ano eclesiástico.
--Que achou do seminário com o dr. Oliver Philips?
AG: Foi excelente, ultrapassou de longe as minhas expectativas. Aprendi muitas coisas e espero ter oportunidade de praticar os ensinamentos ministrados.
--E a comunhão com os irmãos vindo das ilhas?
AG: Tenho procurado que seja excelente, cada vez mais reforçada no sentido de conhecer melhor os que conheço e conhecer os que ainda não conheço. Está a ser boa.
--Deixe-nos seu testemunho pessoal?
AG: Estou em paz com Deus, comigo próprio e com todos. A sua graça tem sido suficiente.
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