O CAMINHO DO INSENSATO
O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos. Prov. 12:15.
No livro de Provérbios, insensato é antônimo de sábio. Uma pessoa sábia é aquela que vive em comunhão diária com a Pessoa Sabedoria, que é Jesus. De suas horas de meditação na palavra de Deus provém a capacidade de discernir o bem e o mal, e o poder para escolher e praticar o bem. O resultado é uma vida feliz e produtiva.
O insensato é tudo ao contrário. Ele acha que a vida é sua, e que não precisa de ninguém para ser feliz. Ele se fecha nos seus próprios conceitos, tem sua própria escala de valores e seus objetivos de vida muito particulares. As pessoas à sua volta sabem que algo anda mal com ele, porque vive se machucando e magoando os que o rodeiam. Ele não é feliz, por mais que proclame sê-lo. A busca desesperada de seu coração por um pouco de paz o leva constantemente a tomar atitudes prepotentes, soberbas e, por vezes, ridículas. Mas ele não percebe. “Aos seus próprios olhos parece reto”, diz Salomão.
A característica que mais se destaca na vida do insensato está descrita na expressão: “Aos seus próprios olhos.” Ele acha que é dono da verdade. No seu entender, todo mundo está errado. Ele sobe na montanha da suficiência própria e dali contempla os outros como se eles fossem cordeirinhos pastando no vale da ignorância.
Essa atitude machuca o insensato, porque o mundo não é uma “ilha”. Ninguém vive sozinho. Todos precisamos de todos. Não no sentido de “usar” as outras pessoas, mas de ouvi-las. Muitas vezes, podem vir idéias revolucionárias até de uma criança de três anos. Ouvi alguém dizer que todos somos anjos de uma só asa. Precisamos de outra para voar.
Você pode ver o insensato, todos os dias, em todos os lugares: no lar, na empresa, na loja, na rua, na escola. A grande pergunta é: “Sou um deles?” Como saber? Fácil! Antes de sair hoje de casa, pergunte-se: “Já me aconselhei com Deus?” Com Deus, ninguém discute. Diante dEle, não há argumentos que valham. Diante de Sua palavra, você só tem dois caminhos: humilhar-se e aceitar seu conselho ou rejeitá-lo, orgulhosamente. “O caminho do insensato aos seus próprios olhos parece reto, mas o sábio dá ouvidos aos conselhos.”
Janelas para a vida. Pág 208 – Alejandro Bullón
Querido amigo (a),
Deus deseja que o ser humano, a obra prima de Seu poder criador, atinja o desenvolvimento mais elevado possível. Propõe-nos a altura da bênção à qual nos deseja levar, por meio de Sua graça. Convida-nos a entregar-nos a Ele, a fim de que possa efetuar em nós a Sua vontade. A nós compete escolher se queremos ser libertos da escravidão do pecado, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Entregando-nos a Deus, temos necessariamente de renunciar a tudo que dEle nos separe. Por isso diz o Salvador: "Qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser Meu discípulo." Luc. 14:33. Tudo que afaste de Deus o coração, tem de ser renunciado. Mamom é o ídolo de muitos. O amor do dinheiro, a ambição de fortuna, é a cadeia de ouro que os liga a Satanás. Fama e honras mundanas são idolatradas por outros. Uma vida de comodidade egoísta, isenta de responsabilidade, constitui o ídolo de outros. Mas estas cadeias escravizadoras têm de ser partidas. Não podemos pertencer metade ao Senhor e metade ao mundo. Não somos filhos de Deus a menos que o sejamos totalmente.
Há os que professam servir a Deus, ao mesmo tempo que confiam em seus próprios esforços para obedecer à Sua lei, formar um caráter reto e alcançar a salvação. Seu coração não é movido por uma intuição profunda do amor de Cristo, mas procuram cumprir os deveres da vida cristã como uma exigência de Deus a fim de alcançarem o Céu. Semelhante religião nada vale. Quando Cristo habita o coração, a alma de tal modo se encherá de Seu amor e da alegria da comunhão com Ele, que a Ele se apegará; e em Sua contemplação será esquecido o próprio eu. O amor de Cristo será a mola das ações. Os que se sentem constrangidos pelo amor de Deus, não perguntam quão pouco deverão dar para satisfazer às exigências de Deus; não indagam qual a mais baixa norma, mas aspiram à perfeita conformidade com a vontade de seu Redentor. Com um sincero desejo renunciam a tudo, manifestando um interesse proporcional ao valor do objeto que buscam. Uma profissão de Cristo sem este profundo amor, é mero palavreado, formalidade vã, pesada e desagradável tarefa.
Julgais ser sacrifício demasiado, entregar tudo a Cristo? Dirigi-vos a pergunta: "Que entregou Cristo por mim?" O Filho de Deus deu tudo - vida, amor e sofrimento - por nossa redenção. E será possível que nós, objeto indigno de tão grande amor, Lhe queiramos reter nosso coração?
Caminho a cristo Pág 44/45
Pense nisso, e tenha uma ótima semana! Atenciosamente,
Rogério Oliveira
rogerio_ol@hotmail.com
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