A colombiana viajava em direção às Ilhas Canárias em companhia de seu marido, que também sobreviveu, e de sua cunhada, que aparentemente faleceu.
Ligia relatou que antes de decolar o piloto detectou uma falha no avião que retornou ao local de embarque para ser revisado por técnicos da companhia, aparentemente por um defeito no sistema de calefação.
Ligia assegurou que enquanto era realizada a revisão ela observou dois ônibus na pista e pensou que iriam retirar os passageiros da aeronave. "Finalmente não nos retiraram, disseram que o problema já estava solucionado e fomos", relatou a mulher. "Quando o avião estava decolando ia muito suave até que saiu do chão e ocorreu uma instabilidade e já quando abri os olhos fui arremessada pelas explosões e estava em uma espécie de rio e não podia me mover", acrescentou.
Ligia recordou que uma vez fora do chão o avião "primeiro se inclinou para o lado direito e depois para o esquerdo". Depois "sai arremessada do assento" e ao abrir o olhos após as explosões se viu jogada no chão, próxima a um rio e ao lado de várias pessoas que pediam auxílio. "Eu não podia me mover, para mim foi muita impotência não poder me mover porque eu estou acostumada com meu trabalho de médica e não podia me mover porque tinha fraturas nas pernas", completou Ligia.
Fonte: Ansa
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