Foi neste dia que quase perdi a vida mas Deus me segurou. O mesmo não aconteceu com um dos meus companheiros daquela viagem, meu grande amigo Ramiro Monteiro. Ele morreu no local. Éramos três. O terceiro saiu ileso. O acidente aconteceu por volta das 7h e 15 mn de manhã, no sentido Pedra Badejo – Praia, perto da Localidade de Milho Branco, em São Domingos. Foi numa carrinha toyota, caixa aberta, ST-28-AZ mas que tinha um pneu de frente com os arames às mostras, careca, tendo este mesmo pneu explodido naquela descida, mais ou menos, se me lembro, a 80 km a hora. Eu era o condutor.
Deus me segurou. Fiquei gravemente ferido com fracturas várias, fui operado de emergência ao braço esquerdo tendo ficado uma fractura complexa no cólon do fémur esquerdo, para ser operado em Portugal, já que não havia condições para ser feito em Cabo Verde. Embarcámos para Portugal (Eu, a Sara e a Evi, que tinha apenas 1 mês e dezassete dias de vida) no dia 5 de Fevereiro, que só não foi antes, porque, segundo os médicos, não estava em condições de suportar a viagem.
Em Portugal fiquei 6 meses em tratamento.
Ainda hoje, guardo gratas recordações do fino tratamento que recebi no hospital da CUF em Lisboa. Fui tratado com muito carinho e saber pelos profissionais daquela casa, desde de empregadas de limpeza, passando pelos vários médicos, enfermeiros e fisioterapeutas até a administração do próprio hospital.
Deus me preservou com vida, embora com algumas mazelas que São Paulo chama de “espinhos na carne”. Mesmo assim, tenho bastas razões para ser grato a Deus, não lembrando do sofrimento, mas sim, do seu Livramento.
Já lá vão 13 anos.
Deus me segurou. Fiquei gravemente ferido com fracturas várias, fui operado de emergência ao braço esquerdo tendo ficado uma fractura complexa no cólon do fémur esquerdo, para ser operado em Portugal, já que não havia condições para ser feito em Cabo Verde. Embarcámos para Portugal (Eu, a Sara e a Evi, que tinha apenas 1 mês e dezassete dias de vida) no dia 5 de Fevereiro, que só não foi antes, porque, segundo os médicos, não estava em condições de suportar a viagem.
Em Portugal fiquei 6 meses em tratamento.
Ainda hoje, guardo gratas recordações do fino tratamento que recebi no hospital da CUF em Lisboa. Fui tratado com muito carinho e saber pelos profissionais daquela casa, desde de empregadas de limpeza, passando pelos vários médicos, enfermeiros e fisioterapeutas até a administração do próprio hospital.
Deus me preservou com vida, embora com algumas mazelas que São Paulo chama de “espinhos na carne”. Mesmo assim, tenho bastas razões para ser grato a Deus, não lembrando do sofrimento, mas sim, do seu Livramento.
Já lá vão 13 anos.
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