Há meses em São Vicente, quando o Sr. Roy nos mostrou o seu computador, ficamos maravilhados pela eficiência, perfeição, rapidez, como a máquina trabalhava. Em silêncio aflorou uma pergunta a Deus: «Senhor, por que razão não usas computadores para o teu trabalho em Cabo Verde»? Nesta nossa época de automatismo, sabemos que se usam, quer na navegação marítima, aérea ou terrestre pilotos automáticos. Felizmente, Deus não usa e nem precisa de máquinas para executar o seu maravilhoso trabalho. Deus nem precisa de anjos, mas de homens imperfeitos, homens sujeitos às mesmas paixões que Elias, homens de dignidade, homens defensores da justiça, homens de sofrimento, homens que expuseram as suas vidas por amor a Cristo. Homens vocacionados. Vocação para ser Pastor. Chamada está a ficar muito vulgar e decepcionante. Gente vocacionada é gente que se precisa para tempos como este. Vocacionados e portadores de uma mensagem quente para esta época fria. Uma mensagem de consolação para um povo em desespero.
Não somos computadores, somos irmãos fraternos unidos pelo Sangue de Cristo. Não somos computadores, mas colaboradores de Deus. Procuramos dar a nossa colaboração modesta mas sincera, ora no palácio do Governo, ora nos Ministérios, ora quebrando as regras de protocolo para contactar um Ministro amigo, ora realizando alguns funerais, ora baptizando, ora no liceu fazendo parte de uma Comissão Social ao lado de professores, ora no hospital ganhando almas, ora gemendo e chorando ao lado de uma filhinha de um colega que se dizia estar a deixar este mundo, mas que o Senhor poupou, ora repartindo o meu pão com alegria com uns colegas durante dois meses, ora defendendo um obreiro num Ministério, ora chorando com uma mãe aflita. Amamos os nossos irmãos
«In Relatório do Rev. Gilberto Évora na qualidade de superintendente distrital à 28ª Assembleia Distrital em 1981 na Praia»
Não somos computadores, somos irmãos fraternos unidos pelo Sangue de Cristo. Não somos computadores, mas colaboradores de Deus. Procuramos dar a nossa colaboração modesta mas sincera, ora no palácio do Governo, ora nos Ministérios, ora quebrando as regras de protocolo para contactar um Ministro amigo, ora realizando alguns funerais, ora baptizando, ora no liceu fazendo parte de uma Comissão Social ao lado de professores, ora no hospital ganhando almas, ora gemendo e chorando ao lado de uma filhinha de um colega que se dizia estar a deixar este mundo, mas que o Senhor poupou, ora repartindo o meu pão com alegria com uns colegas durante dois meses, ora defendendo um obreiro num Ministério, ora chorando com uma mãe aflita. Amamos os nossos irmãos
«In Relatório do Rev. Gilberto Évora na qualidade de superintendente distrital à 28ª Assembleia Distrital em 1981 na Praia»
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