O relato no livro de Mateus Cap. 11:3, é bastante sugestivo e ao mesmo tempo curioso.
A pergunta crucial:
'És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro.'
O profeta João neste episódio particular questiona a identidade de Cristo, ou seja, ele já não sabia se Cristo era o Messias ou não.
Numa perspectiva imediata, podemos até considerar que o profeta prisioneiro não sabia, ou pelo menos se achava confuso quanto a identidade de Cristo, a priori, pode nos induzir a pensar dessa forma, a questão principal requer uma analise cuidadosa e inteligente no domínio da interpretação contextual do episodio em questão.
Parece uma atitude paradoxal, como que uma pessoa que conhecia tanto a Jesus, agora manda os seus discípulos questionar sobre a identidade do mesmo.
Tudo nos leva a crer que o profeta prisioneiro se encontrava numa fase de esgotamento, sem duvida, João é um protótipo de Elias 'o profeta transladado', o mesmo também viveu fases complicadas na sua função profética, chegou até a pedir a morte para si, viveu uma fase de extremo esgotamento.
Antes de terminar o meu humilde compartilhar sobre a vida do profeta João, gostaria de ainda dizer que todos nós vivemos fases em que a nossa certeza parece se abalar, em que as nossas bases e raízes parecem se desabar, sem dúvida, João o profeta viveu esse momento.
Tempos de crise e incertezas assolam a nossa vida, é ai que a nossa convicção e nossa fé falam mais alto. Ainda diria que ninguém está imune, todos os grandes homens do passado viveram momentos de crise, não podemos avaliar a estatura do carácter de um homem de Deus, ou determinar quem ele é na sua essência, se não fizermos uma analise no seu todo, isso seria uma ignorância intelectual. O carácter de um homem não se mede baseado numa situação isolada. O carácter de Deus ainda precisa assumir aquela dimensão mais profunda em nosso ser, ainda não chegamos onde Deus gostaria, o processo continua, por isso é preciso acreditar que Deus tem o melhor para aqueles que se mantêm determinados, sem medo do que os outros podem pensar.
Os outros quase sempre pensam o que não devem, vivemos num mundo em que a compaixão está perdendo sua existência real, aquele cristianismo genuíno não existe mais, a competição doentia está assumindo o lugar de cooperação, o antagonismo exerce um poder maléfico sobre muitos, a busca do 'ter' assume o lugar do 'ser'.
Intimidade com Deus é o caminho de vitória e glória.
Tempos de crise!
Irmão Lino Magno.
Mosteiros – Ilha do Fogo
A pergunta crucial:
'És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro.'
O profeta João neste episódio particular questiona a identidade de Cristo, ou seja, ele já não sabia se Cristo era o Messias ou não.
Numa perspectiva imediata, podemos até considerar que o profeta prisioneiro não sabia, ou pelo menos se achava confuso quanto a identidade de Cristo, a priori, pode nos induzir a pensar dessa forma, a questão principal requer uma analise cuidadosa e inteligente no domínio da interpretação contextual do episodio em questão.
Parece uma atitude paradoxal, como que uma pessoa que conhecia tanto a Jesus, agora manda os seus discípulos questionar sobre a identidade do mesmo.
Tudo nos leva a crer que o profeta prisioneiro se encontrava numa fase de esgotamento, sem duvida, João é um protótipo de Elias 'o profeta transladado', o mesmo também viveu fases complicadas na sua função profética, chegou até a pedir a morte para si, viveu uma fase de extremo esgotamento.
Antes de terminar o meu humilde compartilhar sobre a vida do profeta João, gostaria de ainda dizer que todos nós vivemos fases em que a nossa certeza parece se abalar, em que as nossas bases e raízes parecem se desabar, sem dúvida, João o profeta viveu esse momento.
Tempos de crise e incertezas assolam a nossa vida, é ai que a nossa convicção e nossa fé falam mais alto. Ainda diria que ninguém está imune, todos os grandes homens do passado viveram momentos de crise, não podemos avaliar a estatura do carácter de um homem de Deus, ou determinar quem ele é na sua essência, se não fizermos uma analise no seu todo, isso seria uma ignorância intelectual. O carácter de um homem não se mede baseado numa situação isolada. O carácter de Deus ainda precisa assumir aquela dimensão mais profunda em nosso ser, ainda não chegamos onde Deus gostaria, o processo continua, por isso é preciso acreditar que Deus tem o melhor para aqueles que se mantêm determinados, sem medo do que os outros podem pensar.
Os outros quase sempre pensam o que não devem, vivemos num mundo em que a compaixão está perdendo sua existência real, aquele cristianismo genuíno não existe mais, a competição doentia está assumindo o lugar de cooperação, o antagonismo exerce um poder maléfico sobre muitos, a busca do 'ter' assume o lugar do 'ser'.
Intimidade com Deus é o caminho de vitória e glória.
Tempos de crise!
Irmão Lino Magno.
Mosteiros – Ilha do Fogo
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