Charles Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos, afirmou a quase 150 anos, que o adversário das nossas almas tem agido como o fermento, levedando toda a massa. Segundo o príncipe dos pregadores o diabo criou algo mais perspicaz do que sugerir à Igreja que parte de sua missão é prover entretenimento para as pessoas, com vistas a ganhá-las.
Spurgeon afirmou que a igreja de Cristo não tinha por obrigação promover entretenimento àqueles que a igreja visitava. Antes pelo contrário, o Evangelho com todas as suas implicações precisava ser pregado de forma simples e objetiva.
Hoje, quase 120 anos após a morte de Spurgeon, boa parte da igreja brasileira promove em suas liturgias estruturas lúdicas e leves onde de forma simplista e descontraída o “evangelho politicamente correto” é anunciado. Na verdade, ouso afirmar que mediante o pluralismo eclesiástico de nosso tempo, encontramos uma variedade enorme de igrejas que anunciam o evangelho de Cristo segundo o gosto do freguês. Isto se vê nitidamente nas pregações temáticas com palestras para empresários, endividados, adoecidos na alma e etc. Quanto aos assuntos abordados são absolutamente humanistas; onde a inspiração para a homília vem exclusivamente da psicanálise. Além disso, segundo a vontade do freguês a musica cantada deve ter as mais variadas manifestações, do mantra ao funk, o que importa é atrair o cliente. A palavra do pastor tem que ser para cima. Falar em pecado é contra produtivo, não leva a lugar algum, é melhor falar de vitórias, de bênçãos e prosperidade.
Quanto ao culto tem que ser descontraído e animado, com muitas luzes e atrações. Teatro, dança, muito louvor e uma pequenina palavra de poucos minutos devem constituir a liturgia, até porque, o freguês tem que se sentir bem, porque caso contrário ele não volta e aí é prejuizo na certa.
Quanto a Deus... Bom isso é outra história!
Renato Vargens
Quanto a Deus... Bom isso é outra história!
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