Monday, December 7, 2009

MANÁ DA SEGUNDA

Esperança em Tempos Turbulentos

Por Rick Boxx

Um amigo comentou comigo recentemente sobre a crescente transparência que ele tem observado entre empresários. “Dois anos atrás”, disse ele, “era raro um líder admitir estar passando por dificuldades em seu negócio. Agora que a maioria está enfrentando lutas, eles se sentem livres para compartilhar as dificuldades com os outros.”
É encorajador porque, durante muitos anos, empresários, CEOs e altos executivos endossaram a ideia que, “É solitário estar no topo”. Aparentemente preferiam deixar as coisas assim. Entretanto, ao lidar com turbulências econômicas e incertezas futuras parecem ter aderido a outro adágio: “A penúria ama estar acompanhada”. E não tem faltado penúria por aí!
Um dos motivos porque é uma boa notícia é que a vida, seja no mercado de trabalho, em casa ou na comunidade, não foi planejada para ser solitária. No relato bíblico da criação, Deus declara:
“Não é bom que o homem esteja só...” (Gênesis 2.18). E isto não mudou desde então. O homem está destinado a relacionamentos, trabalho em equipe e apoio mútuo. Considere estas passagens:
· Como o ferro com o ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo. (Provérbios 27.17)
· Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho... e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa. (Eclesiastes 4.9,12)
· Sem diretrizes a nação cai; o que a salva é ter muitos conselheiros. (Provérbios 11.14)
· Os planos fracassam por falta de conselho, mas são bem-sucedidos quando há muitos conselheiros. (Provérbios 15.22)
No mínimo, a crescente abertura e franqueza entre líderes empresariais e profissionais nestes tempos desafiadores lhes tem proporcionado oportunidade de receber, dar conforto e se compreenderem mutuamente. II Coríntios 1.4 diz que Deus“nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.” Em tempos difíceis, não pode haver nada pior que o sentimento de que somos o único a passar por tais adversidades.
Para os seguidores de Jesus Cristo no mercado de trabalho, isso proporciona grande oportunidade para seguir-lhe o exemplo e fazer o que estiver ao alcance para aliviar o fardo dos outros. Jesus disse:“Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” (Mateus 11.28-29). Um dos maiores prazeres de Deus é vir em socorro de Seu povo, lhes aliviando os fardos e oferecendo, em troca, paz de espírito.
Ao mesmo tempo, Ele não diz aos Seus seguidores que fiquem passivamente observando as lutas de outras pessoas. Há momentos em que temos oportunidade de ajudá-las a carregar seus fardos, seja prestando assistência específica, oferecendo conselhos ou simplesmente emprestando um ouvido compassivo. Paulo afirmou:“Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gálatas 6.2).
Não se trata de idealismo vazio ou retórica sem sentido. É um chamado real à ação. Se você conhece pessoas que estão carregando fardos pesados, este pode ser o momento de lhes oferecer a revigorante mensagem de Cristo, não apenas em palavras, mas também em ações, fazendo o que for possível para ajudá-las a carregá-los.

Para Reflexão ou Discussão

1. Você acha que no mercado de trabalho as pessoas estão hoje mais dispostas a falar abertamente sobre seus desafios e dificuldades?
2. Você costuma confidenciar a outros, pelo menos a amigos e colegas leais, quando está enfrentando problemas difíceis de solucionar?
3. Que acha do encorajamento bíblico de não vivermos como que em um “vácuo”, mas sim compartilhando os fardos dos outros?
4. Que mudanças você precisaria fazer para melhorar seu trabalho em equipe, reunião de pessoas em torno de um projeto, buscar e considerar o conselho de outros ou dar e receber apoio?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos Provérbios 19.20; 20.18; Amós 3:3; Lucas 10.1-17.
 

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