Monday, December 21, 2009

MANÁ DA SEGUNDA

O Natal em Uma Só "Palavra"

Por Robert J. Tamasy

Natal! Seria difícil imaginar outro tema sobre o qual mais palavras tenham sido proferidas ou escritas. Este é o momento do ano em que as pessoas expressam suas opiniões sobre o significado do Natal. Entre membros do clero e líderes religiosos encontramos surpreendente variedade de comentários sobre a importância dessa data, observada em quase todo o mundo.
Para os varejistas, é claro, Natal significa dinheiro. Representa o “tudo ou nada”, já que a maior parte do faturamento anual vem da venda de presentes. Para os Correios e Empresas de Entrega Expressa é a época de aumento notável no volume de trabalho e nos lucros. Para muitas empresas é também o momento de reavaliar o ano em curso, antes de aquecer os motores para o próximo.
No mundo do entretenimento ocorre o lançamento dos principais filmes do ano e de novas músicas, bem como programas especiais de TV e rádio, abordando temas natalinos. A indústria de transportes contribui para as maiores aglomerações do ano. O setor de alimentos encontra significado voltando sua atenção para as características tradicionais das festas natalinas.
A lista poderia prosseguir indefinidamente, mas nada disso promove a compreensão do verdadeiro significado do Natal. Comentaristas sociais usam as expressões boa vontade, amor fraternal e dar para comunicar seu significado. O Livro, porém, que descreve melhor o primeiro natal – a Bíblia – indica que o significado do Natal pode ser resumido em uma única Palavra. O Evangelho de João declara: “No princípio, era o Verbo (Palavra), e o Verbo (Palavra) estava com Deus, e o Verbo (Palavra) era Deus ...E o Verbo (Palavra) Se fez carne e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.1,14).
Estudiosos da Bíblia entendem que este “Verbo” (Palavra) se refere a Jesus Cristo, o centro de todo o Evangelho. O interessante é que a Bíblia não se refere a Jesus como “o dicionário”, “o léxico” ou “a enciclopédia” – mas somente como “Verbo” (Palavra). No livro "In His Image" (À Sua Imagem), Philip Yancey e Dr. Paul Brand descrevem o que aconteceu quando Jesus se introduziu no tempo e na existência humana há mais de 2.000 anos, afirmando que Ele se tornou “a expressão visível e finita do invisível, infinito e inexprimível Deus”.
A mente humana não consegue conceber um Deus que criou todo o Universo e o sustenta em seu curso. Em Jesus também não encontramos explicação compreensível. Mas como o Verbo Ele revela atributos importantes de Deus. Vejamos apenas uma amostra:
Seu amor. “O Meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a vida pelos seus amigos” (João 15.12-13). “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a Sua vida por nós...” (I João 3.16).

Sua humildade. “Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo, tornando-Se semelhante aos homens” (Filipenses 2.6-7).
Seu coração de servo. “Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos” (Marcos 10.45). “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente” (João 10.10).

Para Reflexão ou Discussão

1. Em uma ou duas frases, como você resumiria sua perspectiva do “significado do Natal”?

2. Observando a sociedade, não apenas em nosso país, mas também em todo o mundo, vemos que o Natal é percebido de diferentes maneiras. Em sua opinião, isto é bom ou ruim, e por que?

3. O evangelho de João apresenta Jesus como “o Verbo”, ou seja, “a Palavra”. Que acha da afirmação de que Jesus é “a visível e finita expressão do Deus invisível, infinito, inexprimível"?

4. Que diferença faria, em sua opinião, se Jesus Cristo Se tornasse a verdadeira figura central do Natal, ao invés da ênfase quase que exclusivamente comercial?

Desejando considerar outras passagens da Bíblia relacionadas ao tema, sugerimos Salmos 89.1-8; Isaías 53.4-6; João 6.32-40; 14.5-7; Romanos 5.8; I João 1.1-4.
 

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