Monday, September 1, 2008

Carta Aberta

Vila do Maio, 23 de Janeiro de 1963

Queridas irmãs, esposas de pastores:

Ao pensar na missão nobre que temos junto dos nossos maridos, sinto-me ditosa por ter merecido esta bênção maravilhosa de Deus. Hoje, mais do que nunca, sai do meu peito um “muito obrigada” ao meu criador. Ali, à beira-mar, ajoelhada sobre a areia, sentindo-me mais perto de Deus, elevei a minha oração com fervor intercedendo pelos pecadores. Senti o peso das almas que não têm um salvador. Contemplei a natureza, obra sublime de Deus, o mar, a praia extensa, os barcos à vela, que, que naquela hora matutina, saíam velozes para a pesca; comparei a paz santa que sinto em torno de mim com o bulício do mundo exterior; vi o meu marido ajoelhado também, ao meu lado, com os olhos fitos no céu, orando e cantando “Fala tu, meu Senhor”; e do íntimo do meu peito saiu este grito de louvor ao meu Salvador: Bendito sejas Tu, Pai carinhoso, pela grande felicidade que me concedes; pela parte que tomo, embora humilde, entre obreiros da tua Seara!
Queridas irmãs, sigamos avante. Trabalhemos, oremos, preguemos a mensagem do Amor Divino. É sublime a nossa missão! É grande a nossa responsabilidade, mas suave e doce, ao mesmo tempo, pois o Senhor estará eternamente connosco. É esta a sua promessa.

Vossa no Amor de Jesus,
-Virgínia Caldeira Marques

“In Epistola Vol. 7, Nº 3, Março/1963”

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