Sob o tema ” A igreja do nazareno e a sociedade actual”, realizou-se um inédito retiro de pastores de Cabo Verde, de 26 de Fevereiro a 3 de Março de 1985. Liderou o dinâmico superintendente distrital, Rev Gilberto Évora.
Foram dias em que vimos a gloria do Senhor.
A nossa propriedade no vale de são Francisco esteve inoperante desde as ultimas chuvas que provocaram avultadas perdas materiais. Entremetentes, o superintendente investiu grande parte do seu tempo nas reparações, coadjuvado pelo Rev Daniel de Barros, Sr Benjamim Ferro e o guarda da igreja da Praia. Em poucos dias a “cidade fantasma” se transformou em verdadeiro lugar aprazível a proporcionar belos dias aos pastores nacionais, seminaristas e missionários.
Antes, a cidade da Praia foi ponto de convergência. Abraços foram “distribuídos” em ambiente de amor e compreensão, permeados por inconfundível nota de morabeza e saudosismo caboverdeanos.
A 26, após o almoço, uma carrinha posta ao nosso serviço, por interesse e intervenção de D. Maria José Miranda, levou-nos do reboliço da cidade para a quietude, paz e reencontro com o Mestre da Galileia no encantador vale de são Francisco.
Já estava D. Gregoria, nossa governanta, que nos aguardava com saboroso lanche. É digna do nosso reconhecimento. O superintendente deu-nos boas vindas a todos distribuindo-nos pelos quartos onde nos esperavam confortáveis caminhas de recente confecção local.
Houve varias presenças, mas a de Deus foi notável. Assuntos tratados em Seu Nome decorreram em ambiente santo, de amor e compreensão. Houve diálogos e diferenças de opiniões foram trazidas à luz. Eliminaram-se algumas diferenças. O Espírito Santo neutralizou muita coisa provocando o derramamento de lágrimas de contrição e humilhação.
As actividades diárias foram abertas por um culto devocional em que foi orador o missionário Rev Paul Stroud, com temas pertinentes e objectivos. Foi simples e consagrado.
Houve desporto a preencher parte do tempo.
O período da tarde foi sempre preenchido com diálogos em mesa redonda e democrática. Todos tiveram oportunidade de intervir em temas como: Realidade espiritual em Cabo Verde, nossa responsabilidade, nosso comportamento como ministros de Deus, deveres e direitos, etc. Mesa redonda foi reflexão, auto-exame, consagração, crescimento e renovação. Não foi sem sentido que apareceu como tema de cântico o coro: “Eu quero ser, … como um vaso nas mãos do Oleiro”. Graças a Deus fomos capazes de alcançar as regiões da vitória.
Retiro foi inspiração. Numa das noites, após o jantar, um coro novo apareceu com letra do Rev Barros e arranjos musicais do Rev Daniel Monteiro e pastores Benedito Monteiro e José Gonçalves.
Vários irmãos da Praia deram-nos o prazer de suas visitas. Na sexta-feira esteve connosco o casal aposentado, Correia. Compartilharam maravilhosas experiências. D. Lina ensinou-nos dois coros novos. As senhoras da Cruzada de Boa Vontade levaram flores e pétalas. Após a reunião de oração o sino tocou convidando-nos à lauta mesa que elas prepararam. Muito obrigado, irmãs. Da igreja da Achada desceu um bom grupo e, a seguir, os homens do “Miradouro da Fé” para um tempo de oração connosco. Obrigado.
Domingo foi um dia cheio. A escola dominical, bem como o culto devocional foram ricos, tendo sido servida a Ceia do Senhor que nos fez sentir “UM”.
No mesmo dia visitou-nos o Delegado do Governo da Praia, Sr. Januário Fernandes e sua excelentíssima esposa. À noite chegou a dor do “querer” ficar e ter que “partir”. Em noite de luar o saudosismo entrou em acção. Num gesto espontâneo, alguns colegas não quiseram deixar São Francisco sem uma pequena serenata. A quem atribuir a culpa da dispersão a seguir? O vocalista, pastor Isaías Lopes respondeu: TACV.
No dia da partida, segunda-feira, um círculo de oração marcou a historia.
Somos devedores a Deus e gratos a homens consagrados como o Rev Stroud e o superintendente Rev Évora, pelo trabalho e liderança.
Aceite, sr superintendente, a expressão sincera do nosso amor e estima.
Que encontro similares se repitam. E então, até breve.
Cronista pr José Gonçalves
“in epistola 1985”
Foram dias em que vimos a gloria do Senhor.
A nossa propriedade no vale de são Francisco esteve inoperante desde as ultimas chuvas que provocaram avultadas perdas materiais. Entremetentes, o superintendente investiu grande parte do seu tempo nas reparações, coadjuvado pelo Rev Daniel de Barros, Sr Benjamim Ferro e o guarda da igreja da Praia. Em poucos dias a “cidade fantasma” se transformou em verdadeiro lugar aprazível a proporcionar belos dias aos pastores nacionais, seminaristas e missionários.
Antes, a cidade da Praia foi ponto de convergência. Abraços foram “distribuídos” em ambiente de amor e compreensão, permeados por inconfundível nota de morabeza e saudosismo caboverdeanos.
A 26, após o almoço, uma carrinha posta ao nosso serviço, por interesse e intervenção de D. Maria José Miranda, levou-nos do reboliço da cidade para a quietude, paz e reencontro com o Mestre da Galileia no encantador vale de são Francisco.
Já estava D. Gregoria, nossa governanta, que nos aguardava com saboroso lanche. É digna do nosso reconhecimento. O superintendente deu-nos boas vindas a todos distribuindo-nos pelos quartos onde nos esperavam confortáveis caminhas de recente confecção local.
Houve varias presenças, mas a de Deus foi notável. Assuntos tratados em Seu Nome decorreram em ambiente santo, de amor e compreensão. Houve diálogos e diferenças de opiniões foram trazidas à luz. Eliminaram-se algumas diferenças. O Espírito Santo neutralizou muita coisa provocando o derramamento de lágrimas de contrição e humilhação.
As actividades diárias foram abertas por um culto devocional em que foi orador o missionário Rev Paul Stroud, com temas pertinentes e objectivos. Foi simples e consagrado.
Houve desporto a preencher parte do tempo.
O período da tarde foi sempre preenchido com diálogos em mesa redonda e democrática. Todos tiveram oportunidade de intervir em temas como: Realidade espiritual em Cabo Verde, nossa responsabilidade, nosso comportamento como ministros de Deus, deveres e direitos, etc. Mesa redonda foi reflexão, auto-exame, consagração, crescimento e renovação. Não foi sem sentido que apareceu como tema de cântico o coro: “Eu quero ser, … como um vaso nas mãos do Oleiro”. Graças a Deus fomos capazes de alcançar as regiões da vitória.
Retiro foi inspiração. Numa das noites, após o jantar, um coro novo apareceu com letra do Rev Barros e arranjos musicais do Rev Daniel Monteiro e pastores Benedito Monteiro e José Gonçalves.
Vários irmãos da Praia deram-nos o prazer de suas visitas. Na sexta-feira esteve connosco o casal aposentado, Correia. Compartilharam maravilhosas experiências. D. Lina ensinou-nos dois coros novos. As senhoras da Cruzada de Boa Vontade levaram flores e pétalas. Após a reunião de oração o sino tocou convidando-nos à lauta mesa que elas prepararam. Muito obrigado, irmãs. Da igreja da Achada desceu um bom grupo e, a seguir, os homens do “Miradouro da Fé” para um tempo de oração connosco. Obrigado.
Domingo foi um dia cheio. A escola dominical, bem como o culto devocional foram ricos, tendo sido servida a Ceia do Senhor que nos fez sentir “UM”.
No mesmo dia visitou-nos o Delegado do Governo da Praia, Sr. Januário Fernandes e sua excelentíssima esposa. À noite chegou a dor do “querer” ficar e ter que “partir”. Em noite de luar o saudosismo entrou em acção. Num gesto espontâneo, alguns colegas não quiseram deixar São Francisco sem uma pequena serenata. A quem atribuir a culpa da dispersão a seguir? O vocalista, pastor Isaías Lopes respondeu: TACV.
No dia da partida, segunda-feira, um círculo de oração marcou a historia.
Somos devedores a Deus e gratos a homens consagrados como o Rev Stroud e o superintendente Rev Évora, pelo trabalho e liderança.
Aceite, sr superintendente, a expressão sincera do nosso amor e estima.
Que encontro similares se repitam. E então, até breve.
Cronista pr José Gonçalves
“in epistola 1985”
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